PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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A Palavra de Deus na Liturgia da Igreja

A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA DA IGREJABento04
«Cristo reúne-nos para escutar, ouvir, ser alimentados para formar comunidade a partir da Palavra de Deus».

Há alguns pontos que importa sublinhar no inicio da organização de alguns elementos de reflexão que desejaríamos partilhar. Antes de mais, com o Concílio Vaticano 11 (Sacrosanctum Concilium, n° 7), consideramos alegremente que, na acção litúrgica, Deus está presente na sua Palavra. Assumimos bem esta consciência porque ela é determinante. Quando nos reunimos para celebrar a Eucaristia somos, desde logo, convidados à escuta! Somos um povo de filhos, reunido em Cristo, para escutar a palavra do Pai que está presente e nos fala!

Ousaríamos mesmo dizer que, quando celebramos a Eucaristia, não comungamos de verdade, sacramentalmente, se não nos deixamos alimentar pela vida que a Palavra de Deus nos transmite. Pensando na Eucaristia, como família reunida, somos convidados ao alimento abundante de duas mesas, postas pela generosidade do coração do Pai: a mesa da Palavra (ambão) e a mesa do sacrifício (altar). Ele Se dirige a nós para ser acolhido. S. Jerónimo, referindo-se à atitude que se deve adoptar, tanto em relação à Eucaristia como à Palavra de Deus, afirma: «Lemos as Sagradas Escrituras. Eu penso que o Evangelho é o Corpo de Cristo; penso que as santas Escrituras são o seu ensinamento. E quando Ele fala em "comer a minha carne e beber o meu sangue" (Jo 6, 53), embora estas palavras se possam entender do mistério (eucarístico), todavia também a palavra da Escritura, o ensinamento de Deus, é verdadeiramente o corpo de Cristo e o seu sangue. Quando vamos receber o Mistério (eucarístico), se cair uma migalha sentimo-nos perdidos. E, quando estamos a escutar a Palavra de Deus que é carne de Cristo e seu sangue, se nos distraímos com outra coisa, não incorremos em grande perigo?». Realmente presente nas espécies do pão e do vinho, Cristo está presente, de modo análogo, também na Palavra proclamada na liturgia (cf. Bento XVI, Verbum Domini, 56). A proclamação da Palavra de Deus na celebração implica reconhecer que é o próprio Cristo que Se faz presente.

Quando nos reunimos na celebração litúrgica,Bento_11 seja na Eucaristia, seja em cada um dos outros sacramentos, só nos abrimos ao dinamismo da Graça se efectivamente acolhemos, com a inteligência e com o coração, a voz de Deus que tem «palavras de vida eterna», entendida esta como o abraço amoroso de Deus, que sempre Se revela na abundância do seu Amor. O documento pós-conciliar que nos fala do Ordenamento das Leituras da Missa (OLM), diz, no n° 5: «Quanto mais se compreende a celebração litúrgica, tanto mais intensamente se aprecia a importância da Palavra de Deus, pois o que se diz de uma pode também afirmar-se da outra, já que ambas (liturgia da palavra e liturgia eucarística) recordam o mistério de Cristo e o perpetuam, embora cada uma á sua maneira».

Se não consideramos, sempre de novo, esta manifestação, esta epifania do Amor, tantas vezes seremos imitadores/repetidores de gestos e rituais que nos terão sido legados, mas não somos positivamente afectados pela frescura e pelo alento da vida que do coração do Pai nos vem!

Há uma verdadeira conversão a fazer! Uma mudança de atitude, de paradigma, se impõe! Há ainda uma boa parte das nossas assembleias para a qual a Palavra é elemento ritual em passagem habitual. A vida e a libertação presentes na Palavra não encontram, por vezes, terra fértil e disponível. Deus fala! A sua comunicação é acto de amor! Quem escuta, só o faz de verdade se se abre a esse amor gratuito, capaz de abrir a novos e sempre mais belos caminhos e melodias de amor que podem dar sabor, encanto e alento à vida quotidiana. Pode cimentar as bases mais autênticas da verdadeira comunidade, da verdadeira família.

Nunca podemos deixar de sentir com profundidade que Cristo está sempre presente na sua palavra, a realizar o mistério da salvação, santificando os homens e prestando ao Pai o culto perfeito. A «exposição contínua, plena e eficaz da palavra de Deus é sempre viva e eficaz (Heb 4, 12) pelo poder do Espírito Santo e manifesta o amor operante e indefectível do Pai para com os homens» (OLM 4 e VD 52).

A Palavra de Deus, lida e proclamada Bblia006na liturgia pela Igreja, conduz, como se de alguma forma se tratasse da sua própria finalidade, ao sacrifício da aliança e ao banquete da graça, ou seja, à Eucaristia (OLM 10). A Eucaristia abre-nos à inteligência da Sagrada Escritura, como esta, por sua vez, ilumina e explica o Mistério eucarístico. Com efeito, sem o reconhecimento da presença real do Senhor na Eucaristia, permanece incompleta a compreensão da Escritura (VD 55).

A palavra de Deus que é proclamada na celebração dos divinos mistérios, não se refere apenas às realidades presentes, mas também contempla o passado e antevê o futuro, estimulando a nossa esperança para essas realidades futuras, a fim de que, no meio da instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias (OLM 7).

Se aceitamos com humildade que Deus fala na Palavra e nela nos diz quem é, mas também quem somos; nos diz o passado, o presente e o futuro, como assembleia de filhas e de filhos, sentimo-nos família, formamos, a partir da vida interior, alimentada pela Palavra, verdadeira comunidade de vida, de fé.

P. Manuel Fernandes da Costa, in Mensageiro, pp. 33-34.

Um Reveillon diferente!

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Se há um mês atrás me perguntassem se alguma vez imaginaria passar de ano em plena Eucaristia, o mais provável seria negar tal hipótese esboçando um leve sorriso. O que é facto é que foi em plena Eucaristia que três jovens da Paróquia de Queijas entraram no Novo Ano de 2012.

Qual o fundamento desta iniciativa? Por que motivo terei eu recusado convites de Reveillon socialmente conotados como «normais» e decidi, em plena passagem de ano, recolher-me num Seminário?

Iniciou-se a Celebração Eucarística em 2011, com cada um dos seus participantes a colocar no altar um agradecimento e um desejo, forma de reconhecimento da presença de Deus no trilho de vida percorrido por cada um. Celebrava-se a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e a entrada Novo Ano e no Dia Mundial da Paz. Proferiu o Santo Padre Paulo VI, em 1968 – data da criação desse dia: «Desejaríamos que, depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da História no futuro». Foi com esse desejo que, já em 2012, tomámos o Corpo e bebemos o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ao entregar-se a nós, cada um de nós – à imagem da Santa Virgem Maria – respondeu entregando-se a Ele. É este o testamento do Senhor.

A tensão moral que nasce do acto de hospedar Jesus na nossa vida brota da gratidão por vivenciarmos a imerecida proximidade do Senhor (Sacramentum Caritatis, 82).

Digo-vos hoje que a passagem de ano para nós, cristãos, é uma excelente oportunidade para nos recolhermos e encontrarmos com o Senhor, agradecendo tudo aquilo que pela Sua graça recebemos no ano que se fecha e partilhando com Ele, em íntima comunhão, os nossos mais profundos anseios e desejos para o ano que nasce. Nem os mais firmes ateus podem negar a forma como Jesus Cristo mudou o rumo da Humanidade e se afirmou Senhor da História e do Mundo. 2012 anos depois de Cristo, ninguém resiste – como em todos os anos – a fazer balanços de vida, pesando objectivos concretizados e perspectivando projectos a realizar. Em cada ano, dá-nos o Senhor a oportunidade de renascer de novo e é graças à Eucaristia que a Igreja está sempre a nascer de novo! Igreja essa que outra coisa não é senão aquela rede em que todos nós, que recebemos o mesmo Senhor, nos tornamos um só corpo e abraçamos o mundo inteiro, como nos lembra o Santo Padre Bento XVI.

Que o ano de 2012 não será certamente fácil, estamos saturados de o ouvir. A tensão socioeconómica que se vive parece ser um fardo – qual Cruz – que estamos irremediavelmente destinados a transportar. Possam os mais altos governantes das nações e o mais comum dos cidadãos entender a recessão não financeira mas moral que perigosamente vivemos. Que o Senhor dê a cada um a ciência de compreender que as transformações sociais não se podem implantar verticalmente, de cima para baixo, mas que a solução da crise tem o seu ponto de partida no coração de cada um e será tanto mais eficaz quanto mais concretamente se cumprir o mandamento "Amarás o teu próximo como a ti mesmo", quanto mais compreendermos que o bem comum é a moeda mais valiosa na bolsa de valores sociais.

Que cada um de nós, neste ano de 2012, se empenhe por um Mundo mais justo e fraterno, esforçando-se por ser "pão partido" para os outros, de modo a que a nossa atitude seja um incessante Magnificat.

João Martins

És tu o nosso Deus, ó Emanuel!

Tu, Menino deitado no presépio,
desde o princípio que és a luz de Deus
a iluminar de alegria
todos os que permanecem na noite da infelicidade!

Tu, Menino, cantado pelos anjos,
desde o princípio que és a Palavra de Deus
que trazes a Boa Nova
a todos os que têm fome de amor, de justiça e de verdade!

Tu, Menino, encontrado pelos pastores no fundo do estábulo,
desde o princípio que és a esperança de Deus
que reergue na dignidade todos os pobres
e todos os rejeitados!

Tu, Menino, ao colo de Maria,Natal041a
desde o princípio que és o Filho de Deus vivo,
vindo a este mundo para ser o irmão
de todos os habitantes da terra
para lhes indicares o verdadeiro caminho da vida!

Tu, Menino, procurado pelos Magos,
desde o princípio que és o sinal do amor
oferecido pelo Pai
a todos os povos da terra!

Eis-nos, hoje, diante de ti, Menino de Belém,
para nos inclinarmos e Te adorarmos:
"És Tu o nosso Deus e Senhor!"

Desde o princípio e para sempre, Tu és a Luz do mundo!

Virgínia Pires

Cristo é um amigo especial para ti!

• Aceita-te como és, e é assim que gosta de ti.
• Está junto de ti quando necessitas. Não te abandona.

• Respeita a tua forma de pensar e dá-te valor.
• Compreende-te, também, nos momentos de aborrecimento.

• Jamais te atraiçoa ou fala mal de ti nas tuas costas.
• Não é possessivo, deixa que sejas tu a exercer a tua liberdade.

• É compreensivo e fiel, e jamais te aprecia por interesse.
• Sabe tanto perdoar-te, como pedir-te perdão.

• Jamais admite brincadeiras de mau gosto a teu respeito.
• Não é ciumento. Permite que estejas aberto a outras amizades.

• Sabe salvar a amizade depois dos amuos mútuos.
• Sabe guardar segredos e é sempre sincero contigo.

• Não faz brincadeiras que te possam aborrecer.
• Gosta de ti, quer nos momentos alegres, quer nos tristes.

• Diz-te os teus defeitos com tacto e carinho.
• Sabe sacrificar-se por conservar e fomentar a amizade.

• Não tem inveja dos teus êxitos, antes se alegra e rejubila.
• Não te exige que sejas perfeito, aceita as tuas limitações.

• Está sempre mais interessado em dar do que em receber.

Podes contar e confiar n'Ele!
Cristo é exigente, mas um AMIGO muito especial para TI!

 

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