PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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catequese

Como é doce o teu nome, querida Mãe!

Maria014Que brandura e que ternura nesta humilde palavra pequenina.
Como eu te amo, querida mãe!

Peço à Virgem Maria
que te guarde sempre no seu coração e para ela elevo a minha prece:

Quero ser como tu; como tu, Maria.
Quero amar Jesus; como tu, Maria.

Mãe gloriosa de Jesus,
sois maravilha do seu amor e modelo de todas as mães.

Pedimos-te por todas as famílias da nossa comunidade,
para que em todas haja trabalho digno,
casa e pão, harmonia e educação, alegria e paz,
a exemplo da tua família de Nazaré.

Vós, Mãe Imaculada,
sois Virgem fiel, que soubestes escutar Deus e dizer-lhe sempre sim.

Alegramo-nos e enaltecemos convosco o Senhor
que realiza sempre maravilhas nos pequenos e simples de coração.

Como é doce o teu nome, querida Mãe!

Virgínia Pires

Oração pelas Vocações 2012

voc13Senhor da messe e pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos
o teu forte e suave convite: "Vem e segue-Me"!

Derrama sobre nós o teu Espírito:
que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho
e generosidade para seguir a tua voz.
Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.

Desperta as nossas comunidades para a missão.
Ensina a nossa vida a ser serviço.
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,
na vida consagrada e religiosa.
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.

Sustenta a fidelidade dos nossos bispos,
padres e ministros.
Dá perseverança aos nossos seminaristas.
Desperta o coração dos nossos jovens
para o ministério pastoral na tua Igreja.

Senhor da messe e pastor do rebanho,
chama-nos para o serviço do teu povo.

Maria, Mãe da Igreja,
modelo dos servidores do Evangelho,
ajuda-nos a responder "sim". Amen.

(Bento XVI)

Oração de Santo Agostinho

Agostinho«Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei!
Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava;
com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes.
Estáveis comigo e eu não estava convosco.
Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós.
Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez.
Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira.
Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós.
Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz.»

(Santo Agostinho, Confissões)

De profundis

De profundisLobo_Antunes3

«A minha relação com Deus tem sido sempre tumultuosa, cheia de desacordos e discussões: longos períodos em que me afasto, alturas em que me aproximo, amuos, quase insultos, discussões. Creio firmemente que, nos livros que escrevo, é Ele que guia a minha mão e não passo de um instrumento da Sua vontade."

António Lobo Antunes

Para a Rita e para o Henrique, na alegria e na dor

O meu pai tinha quatro irmãs mais novas e um irmão que morreu pequenino, de meningite, por volta da idade em que tive essa doença. Parece que comecei com muita febre e horas depois estava em coma. Inexplicavelmente sobrevivi. Há de certeza pessoas que, pelo que vou dizer, me acharão tonto, mas ninguém me tira da cabeça que Santo António me salvou. E lá me levaram, aos sete anos, a Pádua, tocar no túmulo do Santo e fazer a primeira comunhão. A minha relação com Deus tem sido sempre tumultuosa, cheia de desacordos e discussões: longos períodos em que me afasto, alturas em que me aproximo, amuos, quase insultos, discussões. Creio firmemente que, nos livros que escrevo, é Ele que guia a minha mão e não passo de um instrumento da Sua vontade. Quantas vezes me vem à cabeça aquele pequenino poema de Sebastião da Gama: a corda tensa que eu sou o Senhor Deus é quem a faz vibrar; ai linda longa melodia imensa: por mim os dedos passa Deus e então já sou apenas som e ninguém se lembra mais da corda tensa. É que não escrevo assim tão bem, trabalho sem plano e quase me limito a assistir ao que vai ficando no papel. O meu único mérito é fuçar o dia todo, até ser apenas som. Componho-os numa espécie de febre, no fundo de um abismo em que me perco, cego e surdo, não resultam nunca de uma deliberação mental, um propósito, um plano definido. Não concordo com Jean Daniel, quando afirma que a única desculpa de Deus é não existir: há alturas em que o sinto tão fortemente em mim, alturas em que o sei tão longe. O cancro, por exemplo: o Henrique, que é um homem de Fé, diz que me salvei porque nasci com um sistema imunitário fenomenal. Palavras dele. No meu modesto entender esse sistema imunitário fenomenal tem um nome, e esse nome entendeu que eu ainda era necessário aqui. Para escrever, julgo, porque fora dos livros nada valho: os meus defeitos e as minhas imperfeições são enormes. Tão inteligente para umas coisas e tão estúpido para outras, espantava-se a minha mãe. Aborrece-me admitir que é uma excelente definição do António. Nunca fui uma criatura estruturalmente má: na verdade não passo de um aselha, um parvo, incapaz de lidar com as coisas mais simples do quotidiano, um imbecil desamparado. Se os meus amigos não tomassem conta de mim com tanto desvelo não estava aqui a escrever isto, pedia esmolas nos semáforos. Regressando ao princípio o meu pai teve um irmão que morreu pequenino, de meningite. Contou-me certa vez uma coisa que não esqueci nunca: era criança e tinha ido com o pai buscar os exames do irmão. Meningite tuberculosa, sentença de morte. Vieram para casa com o meu avô a guiar o automóvel, e o meu pai, sentado ao lado do meu avô, via as lágrimas descerem pela cara impassível. Todos os dias, na esperança do filho se salvar, a minha avó ia a pé das portas de Benfica à capelinha da Senhora da Saúde, o que nessa época, e com o estado das ruas de Lisboa, exigia um esforço enorme. Depois dos meus avós morrerem as minhas tias encontraram toda a roupa do irmão guardada num armário: não foram capazes de se desfazer dela, não quiseram desfazer-se dela. Já nenhuma das pessoas de que falei se encontra neste mundo: os meus avós, o meu pai, as minhas tias. Sobro eu e, em certo sentido, enquanto cá estiver eles continuam. Para quem pensam que escreve o imbecil desamparado? Para as lágrimas de um homem pela agonia do filho, para uma mulher a caminhar diariamente quilómetros na esperança de que Deus o curasse. No jazigo dos meus avós lê-se

Ao nosso Antoninho

e, de vez quando, vou lá às escondidas. Podem pensar na minha cretinice, não me rala, sinto-me bem junto deles. Os meus livros são isso: as lágrimas daquele homem, os passos daquela mulher. No caso de se aproximarem mais das páginas é o que realmente verão, em lugar de palavras impressas. E talvez vejam também o cretino a espreitar, comovido, pelas grades da porta.

Visão, 1 de Outubro de 2009
António Lobo Antunes

Quando a boca cala, o corpo grita!

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma;
O resfriado escorre quando o corpo não chora;
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições;
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair;
O diabetes invade quando a solidão dói;
O corpo engorda quando a insatisfação aperta;
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam;
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar;
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável;
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas;
O peito aperta quando o orgulho escraviza;
A pressão sobe quando o medo aprisiona;
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza;
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade;
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra;
O cancro mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.

E as dores caladas? Como falam no nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é recto, existem curvas chamadas Equívocos;
existem semáforos chamados Amigos;
luzes de precaução chamadas Família.

Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão;
um potente motor chamado Amor;
um bom seguro chamado FÉ;
e um abundante combustível chamado Paciência.

Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS!

 

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