PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Horário da Semana Santa

SemanaSantaA Semana Santa é o ponto culminante de todo o ano litúrgico. Nela celebramos os acontecimentos mais importantes do Mistério Pascal: paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Inicia-se com a recordação da entrada triunfante do Senhor em Jerusalém (Domingo de Ramos), continua com a bênção das Santos óleos e a evocação da instituição do Sacramento do Amor (5.ª Feira Santa), seguindo-se a celebração do Mistério da Cruz (6.ª Feira Santa), culminando com a celebração sacramental do Baptismo e da Eucaristia que são o centro da Vigília Pascal e a meta de toda a Quaresma.

É por isso importante que todos tenhamos consciência do profundo significado que tem para as nossas vidas os mistérios que celebraremos nestes dias, dispondo-nos a viver intensamente a Páscoa de Cristo.

Boa Semana Santa!

Testemunha de Emaús

Emaus47O caminho espiritual dos apóstolos para chegar à fé continua o mesmo.
Como eles, também nós podemos "ver" Cristo ressuscitado,
no meio de muitas dúvidas, incertezas e medos.

Custa-nos por vezes a crer que o Senhor esteja verdadeiramente vivo
e que partilhe connosco a mesa da Palavra e do Pão da esperança.

E, apesar da escuridão e do medo em que às vezes estamos mergulhados,
Ele faz brilhar nas nossas noites a aurora da ressurreição.

Quando nos reunimos em comunidade e escutamos a sua Palavra,
Ele está no meio de nós e também reparte o Pão.
Aos poucos os nossos olhos se vão abrindo e descobrimos que,
quem morre com Ele, com Ele entra na plenitude da Vida.

Bendizemos-Te, Pai,
porque Jesus ressuscitado
veio romper os ferrolhos das nossas portas e dos corações,
fechados pelo medo, pela dúvida, pela apatia e desânimo.

Não permitas, Senhor,
que ponhamos resistências em acreditar em Ti.
Dá-nos o teu Espírito para que, diante dos nossos irmãos,
sejamos também testemunhas corajosas
da Tua salvação e do Teu amor de Pai por nós.

Que eu seja também, Senhor, testemunha de Emaús.


Em Emaús a Lectio faz-se pão

Em Emaús a lectio, a explicação da Palavra, faz-se pão,
alimento comestível que consuma o incêndio do coração
e abre a visão da fé: "Vimos o Senhor!"

Então, Emaús acontece
– quando se deixa que a Palavra ilumine a vida e aqueça o coração;
– quando deixamos que o peregrino desconhecido se torne irmão;
– quando se partilha a vida e o alimento;
– quando da tristeza se passa à alegria da missão...

O Caminho de Emaús passa assim a ser o nosso caminho
se formos capazes de reconhecer Aquele que sempre está connosco
nas estradas da nossa existência.

Sejamos testemunhas da Ressurreição do Senhor!

Oração pela Família

Familia14

Jesus, Maria e José,
a vós, Sagrada Família de Nazaré,
hoje dirigimos o olhar com admiração e confiança;
em vós contemplamos a beleza da comunhão no amor verdadeiro;
a vós confiamos todas as nossas famílias;
para que se renovem nessas maravilhas da graça.

Sagrada Família de Nazaré,
escola atraente do santo Evangelho:
ensina-nos a imitar as tuas virtudes
com uma sábia disciplina espiritual,
dá-nos o olhar claro que sabe reconhecer a
obra da providência nas realidades quotidianas da vida.

Sagrada Família de Nazaré,
guardiã fiel do mistério da salvação:
faz renascer em nós a estima pelo silêncio,
torna as nossas famílias cenáculo de oração
e transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,
renova o desejo de santidade,
sustenta o nobre cansaço do trabalho, da educação,
da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.

Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a consciência
do carácter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e insubstituível.
Cada família seja morada acolhedora de bondade
e de paz para as crianças e para os idosos,
para quem está doente e sozinho,
para quem é pobre e necessitado.

Jesus, Maria e José
a Vós com confiança rezamos,
a vós com alegria nos confiamos. Ámen

Papa Francisco

Novembro, o mês das Almas

Cemiterio1"Bem-aventurados os que morrem no Senhor, que repousem dos seus trabalhos, porque as suas obras os acompanham (Ap 14,13)"

No mês de Novembro encontramo-nos em pleno Outono, esta estação do ano que tanto me fascina, pelo encanto da natureza que se recolhe para o Inverno, das folhas que se revestem dos mais belos tons antes de caírem, como a mostrar a nobreza do entardecer da vida, que se recolhe e se despede serenamente antes de repousar no silêncio do mistério!... E mesmo o nevoeiro denso que em muitos dias de Outono nos envolve, também isso é um convite ao recolhimento, mesmo ao mistério que diz a nossa existência.

Talvez tenha sido por isso que a Igreja, na sua admirável pedagogia da fé que respeita os ritmos da natureza, tenha escolhido o mês de Novembro para nos recordar o mistério da morte, com a celebração dos fiéis defuntos logo no início, a 2 de Novembro, e dedicando todo o mês à meditação da morte e à contemplação do purgatório.

Novembro é o mês das almas! É assim que o recordo, desde a minha infância: 'mês das almas'. A missa era muito cedo, lá pelas quatro ou cinco da manhã, para que também os lavradores pudessem participar antes de irem para o leite. Meditava-se na vida eterna. Era tema de conversas ao serão. As almas do Purgatório!...

Recordo-me da minha tia muito velhinha que, mais tarde, quando já estava no seminário, me ia visitar sempre, e dela aprendi o que nunca esqueci sobre o que ela dizia com aquela fé e aquela convicção que vinham do fundo do tempo: «Eu tenho uma grande devoção pelas almas do purgatório!... E tu quando fores Padre nunca deixes de rezar por elas!... Elas conseguem-nos muitas graças!...»

E aqui estava toda aquela teologia simples da minha tia Alexandrina sobre aquilo que a teologia designa como escatologia intermédia. E esta teologia ainda me recorda a minha Mãe, com os seus noventa e sete anos, repetindo-me vezes sem conta aquelas coisas de que nunca se esqueceu: «Isto nunca mais me esqueceu!...». E, segurando-me pela mão, aquela mãozinha terna que a sinto sempre e que me quer levar com ela neste regresso ao Futuro... : «A gente não deve esquecer nunca o que os nossos pais nos ensinaram...», e daquelas coisas que ela também nunca se esqueceu, foi a 'devoção às almas do Purgatório'. A esta devoção volto, quando a crítica teológica me insinua alguma hesitação.

É bom rezar pelos defuntos, pelas almas do purgatório, esse espaço de derradeira purificação antes da visão de Deus. E faz parte da nossa tradição crente a convicção da fé de que ninguém vai directo ao paraíso, se antes não passar por esta purificação pelo fogo do amor divino, aquilo que os místicos já intuíam como a purificação passiva do espírito, desses restos de apego de si a si mesmo, para que então finalmente Deus seja Deus em nós mesmos.

O Purgatório é então o 'lugar' de purificação dos restos de pecado, deste apego último às criaturas e que impede o mergulho no fundo oceânico e abissal do mistério de Deus. Porque só o amor purifica, então o Purgatório será esse espaço de tempo sem tempo e mesmo assim distinto da visão beatífica em que o fogo do amor divino purifica o nosso ser e, neste caso, o nosso coração e o nosso olhar para a visão da Trindade.

Só os mártires por causa da fé ou os santos que viveram a heroicidade das virtudes, que fizeram da vida um autêntico purgatório, um tempo de purificação existencial pela intensidade do amor de Deus acolhido, é que a Igreja declara que na morte as suas almas acedem logo à visão beatífica, à contemplação de Deus face a face, na qual consiste a bem-aventurança eterna.

Quanto ao resto, quanto a nós que esperamos, como dizia uma das minhas irmãs já falecida, mas que recordo como se fosse hoje, encontrar um lugarzinho de esperança no purgatório de modo que possamos estar nem que seja ao entrar da porta do Paraíso (Deus nos livre da perdição eterna!...), temos todos de passar por essa purificação passiva do espírito, que poderá ser mais intensa e temporalmente atenuada se for apoiada e suportada pela oração da Igreja. Todos os dias a Igreja recorda na sua oração as almas dos fiéis defuntos.

Mas é bom que nenhum de nós esqueça e por isso a Igreja mantém o bom costume da celebração da missa pelos defuntos: as missas exequiais, do sétimo, do trigésimo dia; as missas aniversárias, os trintários gregorianos. E o costume de os que as pedem oferecerem um donativo, para ajudar os sacerdotes que as celebram, muitos dos quais, sobretudo em terras de missão, mas mesmo entre nós, de pouco mais dispõem para poderem sustentar as suas vidas e se dedicarem ao serviço da Igreja.

E assim se juntam duas coisas: a oração e a esmola, como exercício da espiritualidade cristã, numa sadia e tão simples vivência da comunhão dos santos, nas diversas fases em que se encontram: os que vivem ainda na condição de peregrinos, entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus, com os que já se encontram em lugar de esperança, mas que contam com a nossa oração; e os que se encontram na glória a interceder por nós, para que assim como eles, mantenhamos, apesar de tudo e em todas as circunstâncias, o nosso coração em Deus: bem-aventurados os que morrem no Senhor, porque as suas obras os acompanham!

Que bom seria que o mês de Novembro voltasse a ser o que tem sido desde o séc. IX: um tempo de meditação e de pausa, crepuscular, sobre o outono da vida, da qual faz parte a morte e as realidades últimas que nos esperam. Não seria oportuno mobilizar todas as comunidades cristãs para uma pedagogia pastoral do "mês das almas", como tempo oportuno de celebrar a 'comunhão dos santos', também segundo aquela máxima dos antigos de que a meditação sobre a morte – 'memento mori'-, sobre aquelas coisas que se não devem esquecer, é fonte de vida e de sabedoria, daquela que o mundo de hoje tanto precisa?

P. José Jacinto Ferreira de Farias, scj

Consagração a Nossa Senhora de Fátima

Papa Francisco FatimaBem-Aventurada Virgem de Fátima,
com renovada gratidão pela tua presença materna
unimos a nossa voz à de todas as gerações
que te dizem bem-aventurada.

Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que nunca se cansa de se inclinar com misericórdia sobre a humanidade,
atormentada pelo mal e ferida pelo pecado,
para a guiar e salvar.

Acolhe com benevolência de Mãe
o acto de entrega que hoje fazemos com confiança,
diante desta tua imagem a nós tão querida.

Temos a certeza que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada te é desconhecido de tudo o que habita os nossos corações.
Deixamo-nos alcançar pelo teu olhar dulcíssimo
e recebemos a carícia confortadora do teu sorriso.

Guarda a nossa vida entre os teus braços:
abençoe e fortalece qualquer desejo de bem;
reacende e alimenta a fé;
ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade;
guia todos nós no caminho da santidade.

Ensina-nos o teu mesmo amor de predilecção
pelos pequeninos e pelos pobres,
pelos excluídos e sofredores,
pelos pecadores e os desorientados;
reúne todos sob a tua protecção
e recomenda todos ao teu dilecto Filho, nosso Senhor Jesus.
Amém.


Papa Francisco

Acto de Consagração a Nossa Senhora de Fátima no final da Missa por ocasião da Jornada Mariana
(Praça de São Pedro, 13 de outubro de 2013)

 

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