Dadores de Sangue

«A Associação tomará iniciativas, promoverá e receberá a colaboração que o Instituto Português de Sangue entenda dever prestar-lhe, no sentido da promoção da dádiva do sangue.» (Art.º 5)
Instituição Particular de Utilidade Pública - NIF 504 851 934, fundada em 28-04-2000 (DR IIIº série de 09-06-2000. Instituição de Utilidade Pública em 2002. Instituição Particular de Solidariedade Social com fins de Saúde em 2006.Página: www.adsqueijas.pt
Correio: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Rede social: www.facebook.com/dadoresangue
DAR SANGUE É DAR VIDA. SEJA GENEROSO!
Importância de dar sangue
Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos hospitais depende diariamente de todos que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu.
Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos. Enquanto que um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de fígado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.
Para sua segurança
- Medição de tensão arterial e o pulso
- Testa-se uma gota do seu sangue para verificar se os seus glóbulos vermelhos são suficientes para que possa dar sangue sem prejuízo para si.
- São lhe feitas perguntas sobre o seu estado de saúde passado e actual e sobre os seus comportamentos e hábitos de vida.É importante que seja sincero nas suas informações, pois protegerá a sua saúde e a saúde do doente que irá receber o seu sangue.
Tudo o que disser será confidencial.
Qualquer dúvida que surja deverá esclarecê-la com o médico que o observar.
Se for considerado em boas condições para dar sangue ser-lhe-ão colhidos cerca de 450cm3 de sangue, o que corresponde a uma Unidade de Sangue.
Para a segurança do doente
Algumas pessoas não devem dar sangue porque podem transmitir doenças aos que viessem a receber esse sangue. Não dê sangue se:
1. Esteve em África ou teve Malária à menos de 3 anos.
2. Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa.
3. Teve contactos sexuais a troco de dinheiro ou equivalente nos últimos 12 meses.
4. Teve contactos sexuais com múltiplos parceiros nos últimos 12 meses.
5. Sendo homem, teve contactos sexuais com homens.6. Teve contactos sexuais com um novo parceiro nos últimos 6 meses.
Estudo efectuado ao sangue colhido
O seu sangue vai ser estudado para:
- Hepatites virais B e C;
- Enzima hepático;
- Sífilis;
- Vírus da SIDA;
- Vírus da leucemia das células T adulto;
- Grupo de sangue nos sistemas ABO e Rh;
- Pesquisa de anticorpos anti-eritrocitários irregulares.
O seu sangue só será utilizado para transfusão se os resultados dos estudos forem considerados normais. Caso surja alguma anormalidade nestes estudos será dado conhecimento ao dador e só a este.
Intervalos de dádiva de sangue
Na Dádiva de Sangue Total, os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes/ano) e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes/ano), sem qualquer prejuízo para si próprios.
Dúvidas sobre a dádiva de sangue
1. Nunca ninguém me pediu para dar sangue.
Considere-se convidado desde já. Esse convite silencioso não é formal, é real: é-lhe dirigido por todas as crianças e adultos que carecem de sangue ou dos seus componentes, pelas vítimas de acidentes de trabalho ou rodoviários, por todos aqueles que aguardam disponibilidade de sangue para serem operados e que, por isso, ocupam uma cama que muitos precisam de utilizar.
2. O meu sangue não deve prestar porque já tive várias doenças.
A sua dúvida deverá ser esclarecida junto do seu médico assistente. Mas, mais simplesmente, pode oferecer-se para dar sangue, pois será submetido a um exame clínico, no decurso do qual o médico lhe aconselhará a atitude correcta, pensando na preservação da sua saúde e bem-estar. Confie nos serviços de sangue e nos seus médicos.
3. O Sangue faz-me falta.
Num adulto normal existem entre cinco e seis litros de sangue. Uma pessoa saudável pode dar sangue regularmente, sem que esse facto prejudique a sua saúde.
4. O meu tipo sanguíneo não é o que faz mais falta.
Todos os tipos de sangue são necessários, mesmo aquele que são mais raros. Basta que se lembre que você mesmo pode precisar de sangue. Se todas as pessoas, com grupo sanguíneo igual ao seu, pensasse como você…
5. Francamente, tenho medo de dar sangue.
Uma grande parte das pessoas sente isso, quando vão dar sangue pela primeira vez. Mas logo depois, perdem o receio e a dádiva de sangue torna-se natural e simples. Observe o à-vontade e descontracção das pessoas que regularmente vão dar sangue e tire as suas conclusões.
6. Ainda não tenho idade para dar sangue.
Qualquer pessoa saudável, com idade compreendida entre os 18 e os 65 anos, pode dar sangue sem qualquer problema.
7. Peso pouco.
Qualquer pessoa com peso vizinho dos 50kg pode dar sangue. Cofie, nesse e noutros aspectos, no critério experimentado e seguro do especialista que lhe vai fazer o exame clínico, no serviço de sangue a que se dirigir.
8. Já dei sangue este ano.
Fez bem mas pode repetir a dádiva sem qualquer inconveniente para a saúde e bem-estar. Qualquer pessoa pode dar sangue varias vezes por ano (os homens de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses). Esta informação tem uma base científica segura e recolhe uma vasta experiência de muitos anos, abarcando milhões de dádivas em todas as partes do mundo.
9. Dei o meu sangue benevolamente mas penso que o venderam ao doente.
A venda ou comercialização do sangue está proibida por lei. Apenas poderão ser cobradas as despesas relativas ao processamento do sangue, isto é, os custos de material e exames laboratoriais necessários à preparação do sangue, para que este possa ser transfundido com a maior segurança.
10. Receio sentir-me enfraquecido se der sangue.
Apenas lhe são colhidos cerca de 4,5 decilitros de sangue. As proteínas e as células sanguíneas existentes neste volume são rapidamente repostas em circulação pelo organismo. Momentos após a dádiva de sangue, qualquer pessoa pode voltar à sua ocupação normal. Contudo, algumas actividades como por exemplo, pilotos de aviões, maquinistas de comboios, mergulhadores, não devem ser exercidas nas horas seguintes à dádiva.
11. Já há muita gente que dá sangue.
É verdade, mas a procura de sangue, componentes e derivados não cessa de aumentar, graças aos progressos da ciência médica e à crescente extensão dos benefícios de uma assistência que se pretende de melhor qualidade, a um numero cada vez maior de pessoas. As necessidades terapêuticas dos doentes exigem cada vez mais dadores, isto é, pessoas em boas condições de saúde e com hábitos de vida saudáveis, como você.
12. Nunca imaginei que o meu sangue fosse necessário.
Claro que é. A cada minuto é necessário sangue nos hospitais do nosso país. Decida-se desde já!
13. Não sabia como ou onde dar sangue.
Muito facilmente: dirija-se ao Instituto Português do Sangue – Centros Regionais de Lisboa, Porto e Coimbra, ou ao hospital mais próximo. A sua visita será bem recebida e terá todas as informações que desejar.
14. Não tenho tempo.
Se por um instante pensar no bem que fez com a sua dádiva de sangue, rapidamente concluirá que essa não é uma razão: verá que não está tão ocupado como julga.
15. Receio que me recusem como dador.
Se for saudável nada há como experimentar. Aliás pode ficar suspenso por múltiplas razões. No caso de isso acontecer temporariamente volte quando o médico lho indicar.
16. Fui pressionado a dar sangue mas não estou disposto a fazê-lo outra vez.
Ninguém é obrigado a dar sangue. A dádiva de sangue é um acto livre e voluntário de pessoas de bem, habituadas a pensar nos outros. Não esqueça, no entanto, que muita gente precisa do sangue que só você pode dar, porque é saudável.
17. Se eu precisar de sangue recorro a um serviço privado, e pago todas as despesas.
Você pode dispor do dinheiro mais do que suficiente, para pagar todo o sangue do mundo. Mas nunca deverá esquecer que o dinheiro não se pode tranfundir…mesmo neste caso alguém terá cedido um pouco do seu sangue para você poder dele beneficiar. Sem sangue, de nada servirá o seu dinheiro. Aliás, o sangue deve estar à espera do doente do doente e não o contrario, para que tudo funcione bem e sem riscos.
18. O meu sangue não presta.
Uma amostra do seu sangue será analisada. Se for detectada alguma alteração, terá conhecimento disso e será informado sobre medidas a tomar.
19. Causa-me transtorno dar sangue.
Pode escolher o dia e hora que mais lhe convier. No Instituto Português do Sangue pode dar sangue todos os dias úteis das 8:00h às 19:30h e aos sábados das 9:00h às 12:00h. Com os exames prévios e a dádiva em si, o tempo dispendido em média é de trinta minutos. No entanto, se todo lhe for impossível, contacte-nos. Poderemos ir ao seu local de trabalho particularmente se quiser colaborar connosco, divulgando esta ideia e motivar alguns colegas de trabalho a dar também sangue.
20. Só dou sangue se alguém precisar dele.
Esse alguém pode ser um familiar seu muito querido, no momento em que você nem sequer é conhecedor do que se está a passar! Aliás, em situações de catástrofe, geralmente não falta o sangue. As carências reais - essas sim, muitas vezes dramáticas mas sem espectacularidade – são prementes, são o dia a dia dos serviços de sangue. Na verdade, algo este mal, se é o doente que está à espera do sangue e não o sangue è espera do doente.
* Informação retirada do site: www.ipsangue.org
Contactos:
Jorge Dionísio - Presidente
Mercado de Queijas, Loja 19
2790-337 QUEIJAS
Móvel 964.052.042; 968.056.247
e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.';
document.getElementById('cloak43298').innerHTML += ''+addy_text43298+'<\/a>';
//-->
>
Nós e Vós
Em 1996, no decurso do jantar de Natal do Grupo de Jovens na Igreja Paroquial de S. Miguel de Queijas, os jovens desafiaram os pais presentes a também promoverem e dinamizarem actividades dirigidas aos respectivos filhos e à Comunidade Paroquial em geral. Com a aceitação pelos pais desse projecto, acabava de nascer o grupo Nós e Vós na Paróquia de Queijas, em que nós e vós se entrecruzam em actividades comuns, pais e filhos, em família, através de projectos de entreajuda familiar, ao serviço da comunidade e dos outros.
Assim, ao longo destes anos, tem-se procurado sempre manter o Nós e Vós como um grupo aberto à comunidade, para o diálogo, convívio e realização de actividades lúdicas e pastorais, na descoberta constante de dons e talentos, do diálogo entre as gerações e de formação cristã.
Em consonância com o Grupo de Jovens, têm vindo a ser desenvolvidas iniciativas como magustos, reuniões de partilha e reflexão de temas relacionados com a doutrina social da Igreja, pastoral familiar e pedagogia, entregas de cabazes de Natal, passagens de ano, recitações do terço, rally's paper, adoração do Santíssimo, visitas aos lares, participação na organização das Festas de São Miguel...
Este é um percurso aberto a todos os paroquianos de Queijas, pais ou jovens, que queiram dar continuidade a esta comunhão entre gerações de cristãos, entre avós, pais, filhos e netos, ao serviço e crescimento espiritual de todos, casais e famílias.
Aqui fica o registo fotográfico de uma das nossas actividades - o Rally Paper - que todos os anos procuramos reallizar.
Coro VOX MICHAELIS
Maestro: Pedro Brasão Correia
Organista: Felisberto Nunes
"Cantar é rezar duas vezes", dizia Santo Agostinho. Ele, um pregador por excelência, reconhecia no canto uma ajuda suplementar para a oração. O Irmão Roger, de Taizé, afirmava que "não há nada que conduza mais à comunhão com o Deus vivo, do que uma oração comunitária meditativa. O canto prolonga-se e permanece no silêncio do coração, mesmo quando ficamos sós”. Logo, cantar aproxima-nos mais de Deus, ajuda à intimidade com Ele.
A música e o canto são parte integrante da Liturgia, não como elementos meramente estéticos, mas essenciais da Acção de Graças, ajudando a comunidade cristã a louvar a Deus.
O Sacrosanctum Concilium evidencia que “o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene” (SC 112). Isto significa, segundo as palavras do papa Bento XVI, que
“a música e o canto são mais que um embelezamento […] do culto; com efeito, fazem parte da actuação da Liturgia, aliás, são eles próprios Liturgia. Por conseguinte, uma solene música sacra com coro, órgão, orquestra e canto do povo não é um acréscimo que emoldura e torna agradável a Liturgia, mas é um modo importante de participação activa no evento cultual.” (Bento XVI, Discurso do Santo Padre no final da cerimónia para a bênção do novo órgão da Alte Kapelle, Regensburg, 13 de Setembro de 2006).
O Coro tem assim a peculiar função de ajudar a comunidade a louvar a Deus através do canto. Por isso, “a posição do grupo coral e do órgão devem fazer ressaltar claramente que os cantores e o organista fazem parte da assembleia dos fiéis, e permitir que eles possam executar do melhor modo o seu ofício litúrgico.” (Inter Oecumenici, 97)
Queres vir juntar-te a nós?
Serás bem recebido, basta apareceres às sextas-feiras: 21h30
“O canto sagrado, unido às palavras, é parte necessária ou integrante da Liturgia solene [...] atendendo à finalidade da música sacra que é a glória de Deus e a santificação dos fiéis (Sacrosanctum Concilium, 112). Esta compreensão é muito bem explicitada pelo Papa Bento XVI: “Na arte da celebração, ocupa lugar de destaque o canto litúrgico... O povo de Deus, reunido para a celebração, canta os louvores de Deus. Na sua história bimilenária, a Igreja criou, e continua a criar, música e cânticos que constituem um património de fé e amor que não se deve perder. Verdadeiramente, em liturgia, não podemos dizer que tanto vale um cântico como outro; a propósito, é necessário evitar a improvisação genérica ou a introdução de géneros musicais que não respeitem o sentido da liturgia. Enquanto elemento litúrgico, o canto deve integrar-se na forma própria da celebração; consequentemente, tudo – no texto, na melodia, na execução – deve corresponder ao sentido do mistério celebrado, às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos” (Sacramentum Caritatis, 42).
À partida significa que a música e o canto não são um mero ornamento ou embelezamento do culto, um acrescento à celebração para a tornar mais bela e agradável. Eles fazem parte da própria actuação da Liturgia dentro das duas finalidades evocadas, a glória de Deus e a santificação dos fiéis. Uma boa e bela música litúrgica ajuda os fiéis a participar nos divinos mistérios de alma e coração, com os sentidos e os sentimentos, ajuda a compreender e interiorizar a mensagem da Boa Nova. A música chega onde não chegam as palavras, a pregação ou as conferências. Vai directa ao coração e à mente. Exprime o inefável. Muitas pessoas foram (ou são) tocadas no íntimo da alma e sentiram-se de novo atraídas por Deus através da música litúrgica. É exemplar e tocante o testemunho de Santo Agostinho: “Quanto eu não chorei, de profunda comoção, ao escutar os teus hinos e cânticos ressoando suavemente na tua Igreja. Aquelas vozes insinuavam-se nos meus ouvidos e a verdade infiltrava-se no meu coração e daí transbordava o sentimento de piedade, corriam as lágrimas e eu sentia-me consolado”. E mais tarde, recordando esta experiência da sua conversão, exclama: “Contudo, quando me lembro das lágrimas derramadas ao ouvir os cânticos da Igreja, nos primórdios da recuperação da minha fé, e quando mesmo agora me comovo, não com o canto, mas com as coisas que se cantam, quando são cantadas com uma voz clara e uma modulação perfeitamente adequada, reconheço de novo a grande utilidade desta prática”.
Num famoso sermão, Santo Agostinho realça também como o canto é expressão bela, alegre e vibrante da vida nova em Cristo. “O homem novo conhece o cântico novo. O cântico é uma manifestação de alegria e, se considerarmos melhor, um sinal de amor”. De facto, aqueles que cantam com o coração, com arte e com alma, amam o que cantam, Aquele a quem cantam e aqueles com quem cantam. O canto cria comunhão e comunidade. Cantamos a Cristo porque o amamos e nele encontramos a fonte da nossa alegria.
Podemos e devemos pois dizer que a música e o canto litúrgico são um caminho de evangelização a todos os níveis, desde as crianças aos adultos, enquanto elevam os nossos corações para o alto, para Deus, e os unem no louvor e na ternura.»
Cardeal António Marto, “Apresentação”, In Artur Oliveira, Aeternum cantabo, SNL, Fátima 2021
Ministros Extraordinários da Comunhão

O sacramento da Eucaristia é o centro e o coração de toda a liturgia da Igreja de Jesus Cristo. Pois é nela que se cumpre – dia após dia, em toda a terra – a missão confiada aos apóstolos por Jesus, na vigília da sua Paixão. Ele disse-lhes: «Fazei isto em memória de Mim.» Por isso, a nossa celebração está fundada no memorial da última Ceia de Jesus.
A comunhão é parte integrante da celebração da Eucaristia; por ela se significa e realiza, de maneira mais perfeita, a participação de cada um na aliança selada entre Deus e os homens no sacrifício de Jesus.
É por isso que a comunhão não é um acréscimo à celebração da Missa, nem um acto de devoção paralelo, mas o termo a que normalmente conduz a celebração, que, segundo a vontade do Senhor, assumiu a forma de refeição para ser por nós participada: «tomai e comei…; tomai e bebei…».
Mesmo quando recebida fora da celebração da Eucaristia, por quem não tenha podido estar presente, a comunhão une sempre intimamente aquele que a recebe ao sacrifício eucarístico, no qual se perpetua o sacrifício da cruz.
A comunhão fora da Missa torna-se assim desejável para “os fiéis que não possam estar presentes na celebração eucarística da comunidade”, pois, convém que também eles “se alimentem frequentemente da Eucaristia, e assim se sintam unidos não só ao sacrifício do Senhor, mas também à mesma comunidade, e apoiados à mesma comunidade dos irmãos.”
À imitação do que Jesus fez na Última Ceia, é ao presidente da celebração que compete distribuir a comunhão. Todavia, o presidente pode associar a si certos ministros – M.E.C. – para o ajudarem neste ministério.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Algumas observações a ter em conta para o Ministro Extraordinário da Comunhão:
O MEC deve cultivar a piedade eucarística e ser modelo de participação activa e frutuosa na celebração eucarística;
O MEC pode também, na falta de um Ministro Ordenado, expor o Santíssimo Sacramento à adoração pública dos fiéis e, depois, repô-lo no Sacrário. Não pode, porém, dar a bênção;
O MEC deve exercer o seu ministério no âmbito da sua paróquia ou da comunidade que o propôs. Não deve por isso levar a comunhão a doentes de outras paróquias, sem conhecimento e consentimento do respectivo pároco;
É absolutamente proibido ao MEC levar para casa a Santíssima Eucaristia;
O MEC tem como função ministerial específica distribuir a Sagrada Comunhão nas Missas e celebrações litúrgicas e, fora das missas, aos doentes da comunidade.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------
Oração episcopal da nomeação do MEC:
Irmãos caríssimos:
vai ser confiado a este nosso irmão um ministério particular, em virtude do qual ele poderá receber a comunhão das suas próprias mãos, dá-la aos outros, levá-la aos doentes e dar o Viático.
Tu, irmão caríssimo, que foste escolhido para ministério tão grande na Igreja, procura, ainda mais do que os outros, crescer na fé, viver segundo as exigências da vida cristã, e alimentar-te, com todo o ardor , deste mistério de união e de caridade, lembrando-te de que, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, todos nós que participamos do mesmo pão e do mesmo cálice.
Assim, ao distribuíres aos outros a Eucaristia, exercitarás a caridade fraterna conforme o preceito do Senhor, que disse aos discípulos, quando lhes entregava o seu Corpo para que O comessem «O que vos mando é que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.».
Oremos.
Senhor Jesus Cristo,
que neste admirável sacramento
nos deixastes o memorial da vossa paixão,
concedei-nos a graça de venerar de tal modo
os mistérios do vosso Corpo e Sangue
qu sintamos continuamente
os frutos da vossa redenção.
Vós que sois Deus com o Pai
na unidade do Espírito Santo.
Amen.
Missões SAM Queijas
Serviço de Apoio às Missões
O SAM QUEIJAS é um Grupo Missionário de apoio às Missões Dehonianas presidido pela senhora D. Regina Rodrigues.
Podemos dizer que o empenho missionário dos Dehonianos portugueses têm duas faces. Uma de forma mais directa – o missionários dehonianos em Angola, Moçambique, Madagáscar e Índia; e outra, de modo indirecto, de retaguarda – de apoio aos territórios de missão: os Grupos Missionários.
A iniciativa começou na Madeira, mas rapidamente estendeu-se primeiro ao Norte de Portugal e, mais recentemente, a outros zonas do país. Um grupo missionário constitui-se numa paróquia por pessoas que voluntariamente querem aderir á iniciativa.
Cada grupo tem o apoio e o acompanhamento de um religioso dehoniano. O grupo é formado animadores que por sua vez congregam à sua volta outras pessoas que apoiam as m issões. De entre os animadores escolhem o presidente, o secretário e o tesoureiro que coordenam a actividade do grupo. Os objectivos destes grupos missionários são os seguintes: criar sensibilidade missionária no seio de uma comunidade paroquial, rezar pelas missões, recolher apoios (medicamentos, roupas, dinheiro) qu e depois serão enviados para as zonas de missão.
Uma vez por mês os animadores dos grupos missionários reúnem-se para rezar pelas missões e partilhar o seu trabalho. É também um momento de formação espiritual do grupo. A actividade anual dos grupos missionários culmina com a Festa Missionária no Dia Mundial das Missões. Outro momento importante de encontro dos Grupos Missionários é a peregrinação Dehoniana a Fátima, no primeiro Domingo de Junho de cada ano.
«Nenhuma comunidade cristã é fiel à própria tarefa,
se não é missionária: ou é comunidade missionária,
ou nem sequer é comunidade cristã.» (João Paulo II)