Deus capacita os escolhidos
Conta certa lenda que estavam duas crianças a fazer patinagem num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo quebrou-se e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra criança, vendo o seu amiguinho preso e a ficar congelado, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim parti-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que tinha acontecido, perguntaram ao menino:
— Como é que tu conseguiste fazer isto? É impossível que tenhas conseguido partir o gelo, sendo tão pequenino e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, interveio:
— Eu sei como é que ele conseguiu.
Todos, a uma só voz, perguntaram:
— Pode dizer-nos como?
— É simples — respondeu o velho. Não havia ninguém à sua volta, para lhe dizer que não seria capaz...
Deus criou-nos à sua imagem e semelhança. Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende da nossa vontade e da nossa perseverança.
Nos momentos felizes, louva a Deus.
Nos momentos difíceis, busca a Deus.
Nos momentos silenciosos, adora a Deus.
Nos momentos dolorosos, confia em Deus.
Em cada momento, agradeçe a Deus!
XVII Domingo do Tempo Comum - A
A Palavra de Deus que hoje é proclamada convida-nos a reflectirmos nas nossas prioridades, nos princípios sobre os quais fundamentamos a nossa existência. Propõe que construamos a nossa vida sobre os valores propostos por Jesus.A primeira leitura apresenta-nos o exemplo do rei Salomão, homem "sábio", que consegue perceber e escolher o que é importante, não se deixando seduzir ou alienar pelos valores efémeros.
Na segunda leitura, S. Paulo convida-nos a seguir o caminho e a proposta do Senhor. Esse é o valor mais alto, que deve sobrepor-se a todos os outros valores e propostas.
Evangelho conclui o discurso das parábolas de Cristo sobre o Reino de Deus. Recomenda que façamos do Reino de Deus prioridade fundamental. Todos os outros valores e interesses devem passar para segundo plano, face a esse "tesouro" supremo que é o Reino.
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias,
O Senhor apareceu em sonhos a Salomão durante a noite e disse-lhe:
"Pede o que quiseres".
Salomão respondeu:
"Senhor, meu Deus,
Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David
e eu sou muito novo e não sei como proceder.
Este vosso servo está no meio do povo escolhido,
um povo imenso, inumerável,
que não se pode contar nem calcular.
Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente,
para saber distinguir o bem do mal;
pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?"
Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão e disse-lhe:
"Porque foi este o teu pedido,
e já que não pediste longa vida, nem riqueza,
nem a morte dos teus inimigos,
mas sabedoria para praticar a justiça,
vou satisfazer o teu desejo.
Dou-te um coração sábio e esclarecido,
como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti".
Refrão: Quanto amo, Senhor, a vossa lei!
Senhor, eu disse: A minha herança
é cumprir as vossas palavras.
Para mim vale mais a lei da vossa boca
do que milhões em ouro e prata.
Console-me a vossa bondade,
segundo a promessa feita ao vosso servo.
Desçam sobre mim as vossas misericórdias e viverei,
porque a vossa lei faz as minhas delícias.
Por isso, eu amo os vossos mandamentos,
mais que o ouro, o ouro mais fino.
Por isso, eu sigo todos os vossos preceitos
e detesto todo o caminho da mentira.
São admiráveis as vossas ordens,
por isso, a minha alma as observa.
A manifestação das vossas palavras ilumina
e dá inteligência aos simples.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Nós sabemos que Deus concorre em tudo
para o bem daqueles que O amam,
dos que são chamados, segundo o seu desígnio.
Porque os que Ele de antemão conheceu,
também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho,
a fim de que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos.
E àqueles que predestinou, também os chamou;
àqueles que chamou, também os justificou;
e àqueles que justificou, também os glorificou.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus às multidões:
"O reino dos Céus é semelhante
a um tesouro escondido num campo.
O homem que o encontrou tornou a escondê-lo
e ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía
e comprou aquele campo.
O reino dos Céus é semelhante
a um negociante que procura pérolas preciosas.
Ao encontrar uma de grande valor,
foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola.
O reino dos Céus é semelhante
a uma rede que, lançada ao mar,
apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia
e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos
e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo:
os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente.
Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?"
Eles responderam-Lhe: "Entendemos".
Disse-lhes então Jesus:
"Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus
é semelhante a um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas".

Deus como tesouro
Um tesouro é algo raro, recorda histórias de aventuras, sonhos de riqueza... Deus como tesouro significa que Ele não é uma renúncia, uma diminuição, uma mortificação, mas é uma conquista, mais vida dentro da própria vida. Quando conquistado não se troca por nada, não se vende, não se perde!
Como tesouro Deus é o contrário das coisas banais e supérfluas, o oposto de uma vida qualquer, mas é multiplicação de vida, de projectos, de possibilidades. Deus é surpresa, encanto, horizonte ilimitado.
Por um tesouro arrisca-se tudo! É o que Deus sempre faz: o seu tesouro é o ser humano. Por nós abandona a tranquilidade da eternidade para contemplar o homem, como pérola preciosa. Por causa desta paixão comete loucuras, até a folia irracional da cruz: Deus “vende” tudo por causa do tesouro da humanidade, até o seu bem mais precioso, o próprio Filho no Gólgota.
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Cheios da felicidade que o Espírito Santo infunde nos nossos corações, bendizemos-te, Senhor Jesus, por descobrirmos no teu Evangelho, na tua pessoa, em toda a tua vida e no teu amor para connosco, o tesouro escondido e a pérola valiosa do reino de Deus, pelo qual vale a pena arriscar tudo, sábia e generosamente.
Bendito sejais, também porque nos falaste do reino com parábolas e sinais de libertação que unem o anúncio do reino de Deus com a salvação e a felicidade do homem.
Faz, Senhor, que a boa nova do tesouro do teu reino transforme as nossas pequenas vidas à medida do teu projecto, e alcançaremos pelo teu amor todo o resto por acréscimo. Amen.
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Qual é para mim o maior tesouro?
O dinheiro, os prazeres, o poder, o prestígio, a saúde, a graça de Deus?
Se encontrei realmemte a Cristo,
estou também eu disposto a "vender" tudo o resto para o possuir?
Não basta despojar-se de tudo para acolher o Evangelho; é preciso fazê-lo com alegria!

Ao tomar a praça de Winsberg, Conrado III, duque de Franconia, permitiu às mulheres que saíssem, levando o que tivessem de mais precioso. Elas então pegaram nos maridos às costas, e o triunfador, comovido por este acto de amor conjugal, perdoou aos vencidos. Onde estiver o teu coração aí se encontrará o vosso tesouro, disse Jesus. É bom dizer que Deus é o nosso melhor tesouro, mas é melhor saber que nós somos o único tesouro de Deus. Ele bem sabe o que escolheu.
Conta-se que Pandita Nerhu, ao tratar com representantes da Igreja, a fim de conhecer os seus pontos de vista em assuntos de controvérsia, disse uma vez com perspicácia e respeito:
- Há uma coisa que de facto notei nestes cristãos, sabem o que querem.
Um cristão é uma pessoa que sabe o que quer. O homem vai-se construindo por meio de decisões. Elas formam a sua personalidade, definem o seu carácter e integram a sua vida. As ideias, estudos, leituras, inclinações, também influenciam e exprimem aquilo que cada um é, mas a base da pessoa são as suas decisões, as suas determinações, aquilo que faz diariamente ao escolher o seu caminho. Escolher é viver, e decidir-se é definir-se. Eu sou o que forem as minhas decisões.
A Parábola do Tesouro Escondido lembra-nos que afinal Deus é o nosso tesouro porque nós somos a sua melhor jóia. Para decidir-se é preciso saber o que se quer.
Como tratamos os nossos idosos?
E por que não colocar os nossos anciãos nas cadeias
e os delinquentes fechados nas casas de idosos!
– Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um duche, lazer, passeios;
– Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça, arrumar a casa, lavar a roupa, etc....;
– Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita;
– Estariam permanentemente acompanhados;
– Teriam refeições quentes, e a horas;
– Não teriam que pagar renda pelo seu alojamento;
– Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência. E sem pagar um tuste...;
– As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e passada com regularidade;
– Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia a correspondência directamente em mão;
– Teriam um local para receberem a família e outras visitas;
– Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física/espiritual;
– Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com formador instalações e equipamento gratuitos;
– Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal;
– Teriam assistência jurídica gratuita;
– Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e exercícios, acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas na rede fixa;
– Teriam um secretariado de apoio, Psicólogos, Assistentes Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc., disponíveis para escutarem as suas queixas;
– O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados;
– Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente convencionados e subscritos por Portugal.
Por outro lado, nas casas dos idosos:
– Os delinquentes viveriam numa pequena habitação com obras feitas há mais de 50 anos;
– Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e fora de horas;
– Teriam que tratar da sua própria roupa;
– Viveriam sós e sem vigilância;
– Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam ninguém que os ajudasse;
– De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados;
– Se morressem, poderiam ficar semanas, meses ou até anos, até alguém os encontrar;
– As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância;
– Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação cirúrgica;
– Não teriam ninguém a quem se queixar;
– Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água quente ou a caírem na banheira velha;
– Passariam frio no Inverno porque a sua pensão de velhice não chegaria para o aquecimento;
– O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas, o Goucha ou a Júlia na televisão.
Um texto, no mínimo, perturbador! Como tratamos os nossos IDOSOS?
(Texto anónimo)
Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho.
Sonhei que andava na praia com o Senhor,
e, no firmamento, passavam cenas da minha vida.
Após cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas: um era o meu e o outro era do Senhor.
Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu nos momentos
mais difíceis e angustiosos do meu viver.
Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:
– Senhor, Tu disseste-me que,
uma vez que resolvi seguir-Te, Tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos.
Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver,
havia unicamente um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que é que,
nas horas em que eu mais necessitava de Ti,
Tu me deixaste sozinho...
O Senhor respondeu-me:
– Meu querido filho,
jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento.
Quando viste, na areia,
apenas um par de pegadas, eram as minhas.
Foi exactamente aí que eu peguei em ti ao colo.
Margareth Fishback
As 12 Promessas do Senhor a Santa Margarida Maria

1. Darei às almas dedicadas ao meu coração todas as graças necessárias ao seu estado.
«Sem mim, nada podeis fazer.» (Jo 15, 5)
2. Farei reinar a paz nas suas famílias.
«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz.» (Jo 14, 27)
3. Eu os consolarei nas suas penas.
«Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.» (Mt 11, 28)
4. Serei o seu refugio seguro durante a vida e, sobretudo, na hora da morte.
«Hei-de Levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também.» (Jo 14, 3)
5. Derramarei copiosas bênçãos.
«O Pai, nos altos dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo.» (Ef 1, 3)
6. Os pecadores acharão no meu coração a fonte e o oceano infinito da misericórdia.
«Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.» (Mt 9, 13)
7. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
«Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.» (Jo 10, 10)
8. As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a uma grande perfeição.
«Sede perfeitos como e perfeito o vosso Pai celeste.» (Mt 5, 48)
9. Abençoarei a casa em que se achar exposta e for venerada a imagem do meu Coração.
«Hoje veio a salvação a esta casa.» (Lc 19, 9)
10. Darei aos sacerdotes o dom de tocar os corações mais endurecidos.
«Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os Leprosos, expulsai os demónios.» (Mt 10, 8)
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos indelevelmente no meu Coração.
«Não apagarei o seu nome do livro da Vida, mas o darei a conhecer diante do meu Pai e dos seus anjos.» (Ap 3,5)
12. O amor todo-poderoso do meu Coração concederá a graça da perseverança final a todos os que comungarem na primeira sexta-feira de cada mês, por nove meses consecutivos.
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu, se alguém comer deste pão viverá eternamente.» (Jo 6, 51)








