PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

igreja1 vitral1 igreja2 Auditorio vitral2 vitral4 igreja3 vitral3 Slide Cspq1 Slide cspq7 Slide igreja4 Slide cspq3 Slide cspq5 Slide pinturas Slide cspq8 Slide vitral5 Slide cspq6 Slide cspq2 Slide cspq4

Domingo de Páscoa

RessuscitouCelebramos hoje com alegria a Ressurreição do Senhor e, com renovada esperança, a vida nova que Ele nos oferece. O Dia de Páscoa é o Domingo primordial, do qual derivam todos os outros domingos do ano. Cada domingo é uma Páscoa semanal, é o Dia do Senhor. Aleluia! Alegremo-nos e rejubilemos!

A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que "passou pelo mundo fazendo o bem" e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este "caminho" a todos os homens.

O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).

A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude).


LEITURA I – Act 10,34.37-43
Leitura dos Actos dos Apóstolos

Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse:
«Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia,
a começar pela Galileia,
depois do baptismo que João pregou:
Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré,
que passou fazendo o bem
e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio,
porque Deus estava com Ele.
Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez
no país dos judeus e em Jerusalém;
e eles mataram-n'O, suspendendo-O na cruz.
Deus ressuscitou-O ao terceiro dia
e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo,
mas às testemunhas de antemão designadas por Deus,
a nós que comemos e bebemos com Ele,
depois de ter ressuscitado dos mortos.
Jesus mandou-nos pregar ao povo
e testemunhar que Ele foi constituído por Deus
juiz dos vivos e dos mortos.
É d'Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho:
quem acredita n'Ele
recebe pelo seu nome a remissão dos pecados.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 117 (118)
Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.

Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.

A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver
para anunciar as obras do Senhor.

A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.


LEITURA II – Col 3,1-4
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses

Irmãos:
Se ressuscitastes com Cristo,
aspirai às coisas do alto,
onde está Cristo, sentado à direita de Deus.
Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra.
Porque vós morrestes
e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar,
também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.


SEQUÊNCIA PASCAL

À Vítima pascal
ofereçam os cristãos
sacrifícios de louvor.

O Cordeiro resgatou as ovelhas:
Cristo, o Inocente,
reconciliou com o Pai os pecadores.

A morte e a vida
travaram um admirável combate:
Depois de morto,
vive e reina o Autor da vida.

Diz-nos, Maria:
Que viste no caminho?

Vi o sepulcro de Cristo vivo
e a glória do Ressuscitado.
Vi as testemunhas dos Anjos,
vi o sudário e a mortalha.

Ressuscitou Cristo, minha esperança:
precederá os seus discípulos na Galileia.

Sabemos e acreditamos:
Cristo ressuscitou dos mortos:
Ó Rei vitorioso,
tende piedade de nós.


EVANGELHO – Jo 20,1-9
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro
e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro
e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,
segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.


Ressonâncias

O Evangelho que acabamos de escutar descreve-nos a reacção dos discípulos diante da descoberta do "sepulcro vazio".

Maria Madalena, no "primeiro dia da semana", "ainda escuro" procura no túmulo o Cristo morto. Diante do túmulo vazio, retira-se horrorizada pensando que tinam roubado o corpo do Senhor. Mas quando ela O encontra, a fé desponta no seu coração. É o encontro feliz com o Senhor Ressuscitado. Ela representa a comunidade dos discípulos, que sente a falta de Jesus.

Pedro, para quem a morte significava fracasso, recusava aceitar que a vida nova passasse pela humilhação da cruz. Para ele a Ressurreição de Jesus era uma hipótese absurda e sem sentido. Com surpresa, ele viu o túmulo vazio e os panos dobrados... Mas continuou "no escuro". Representa o discípulo que tem dificuldade em aceitar Jesus e a sua mensagem.

Ao contrário, João identificou-se com Jesus. Para ele, a ausência do corpo não o impediu que compreendesse que Jesus continuava vivo e presente. Para ele, fazia sentido que Jesus tivesse ressuscitado. Por isso, ele "viu e acreditou". Representa o discípulo ideal, que vive em comunhão com Jesus. É modelo do verdadeiro discípulo. Ele convida-nos à identificação com Jesus, à escuta atenta e comprometida dos seus valores e ao seu seguimento.

A Páscoa é o Triunfo da Vida.
- A Páscoa expressa o drama mais profundo da realidade humana: a luta permanente da vida que consegue reverter a dinâmica da morte. A Páscoa celebra o triunfo da vida sobre a morte, no momento em que a vida parece sucumbir e a morte parece vencer. A Ressurreição de Cristo garante-nos que Deus assumiu a causa da vida.

- A Páscoa não é apenas a comemoração de um facto passado; é sempre um novo apelo de Deus, que nos convida a morrermos com Cristo, a separarmo-nos do homem velho (do pecado), a fim de nos revestirmos do homem novo e ressurgir para uma vida nova na graça e na santidade.

- A Páscoa não é apenas um dia do ano, mas um processo dinâmico e permanente dentro de nós. Todos os dias, o cristão celebra a Páscoa, quando combate o homem velho do pecado, para se revestir, em Cristo, do homem novo.

Todos os Domingos, ao revivermos os mistérios pascais na celebração da Eucaristia, celebramos a Páscoa.

A Páscoa, que te desejo, não é a de um Cristo morto, perdido no passado, mas de um Cristo vivo, glorioso, actual, que faz vibrar o teu e o meu coração e nos dá um sentido novo para a vida. Uma Santa Páscoa!


S@nt@ P@sco@!

Nesta Páscoa partilho convosco
uma mensagem que recebi nesta era informática:

Dê um clique duplo nesta Páscoa!
arraste Jesus para o seu directório principal.
Salve-O em todos os seus arquivos pessoais,
seleccione-O como seu documento mestre.
Que ele seja o seu modelo para formatar a sua vida:
Justifique-a e alinhe-a à direita e à esquerda,
sem quebrar na sua caminhada.
Que Jesus não seja apenas um ícone, um acessório,
uma ferramenta, um rodapé, um periférico,
um arquivo temporário,
mas o seu cabeçalho,
a barra de rodagem do seu caminhar.
Que Ele seja a fonte da graça
para a sua área de trabalho,
o paintbrush para colorir o seu sorriso,
a configuração da sua simpatia,
a nova janela para visualizar
o tamanho do seu amor,
o painel de controle
para cancelar os seus recuos,
compartilhar os seus biblioteca,
anexar corações nas suas amizades.
Copie tudo o que é bom,
delete ou apague todos os seus erros.
Não deixe à margem ninguém,
abra as bordas do seu coração,
remova dele o vírus do egoísmo.
Antes de sair,
coloque Jesus nos seus favoritos
e a Sua Páscoa será atalho para a felicidade:
Clique agora OK para reiniciar
e actualizar os seus conteúdos.
Envie esta mesma mensagem a alguém
e dará uma boa ajuda a qualquer destinatário.
E se isto for muito complicado para si,
Abra um atalho directo para Deus,
Que é o que interessa,
E tenha uma S@nt@ P@sco@!

Pe. José David Quintal Vieira, scj

Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor

Res206aA liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.

A primeira leitura apresenta-nos o Testemunho de Pedro. Convocado pelo Espírito, Pedro entra em casa de Cornélio, em Cesareia, expõe-lhe o essencial da fé e baptiza-o, bem como a toda a sua família.

O episódio é importante por dois motivos: Cornélio é o primeiro pagão a ser admitido ao cristianismo por um dos Doze, significa que a vida nova que nasce de Jesus é para todos os homens; o texto é uma composição do kerigma – o anúncio essencial da fé, o resumo da mensagem cristã, que leva a aceitação do Cristo e da sua mensagem, através do baptismo.

A segunda leitura dá o testemunho de S. Paulo. O baptismo introduz-nos numa dinâmica de comunhão com Cristo ressuscitado. Revestidos de Cristo pelo baptismo, os cristãos devem assim continuar a sua caminhada de vida nova até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude).

O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta.


Primeira Leitura (Act 10,34a.37-43)
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Pedro tomou a palavra e disse:
«Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia,
a começar pela Galileia,
depois do baptismo que João pregou:
Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré,
que passou fazendo o bem
e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio,
porque Deus estava com Ele.
Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez
no país dos Judeus e em Jerusalém;
e eles mataram-n’O, suspendendo-O na cruz.
Deus ressuscitou-O ao terceiro dia
e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o povo,
mas às testemunhas de antemão designadas por Deus,
a nós que comemos e bebemos com Ele,
depois de ter ressuscitado dos mortos.
Jesus mandou-nos pregar ao povo
e testemunhar que ele foi constituído por Deus
juiz dos vivos e dos mortos.
É d’Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho:
quem acredita n’Ele
recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».

Salmo Responsorial – Salmo 117 (118)
Refrão: Este é o dia que o Senhor fez: n’Ele exultemos e nos alegremos.
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,Ress057a
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver,
para anunciar as obras do Senhor.
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.

Segunda Leitura (Col 3,1-4)
Leitura da Epístola do apóstolo S. Paulo aos Colossenses

Irmãos:
Se ressuscitastes com Cristo,
aspirai às coisas do alto,
onde está Cristo, sentado à direita de Deus.
Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra.
Porque vós morrestes,
e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar,
também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.
 


Sequência da Páscoa
À Vítima pascal
ofereçam os cristãos
sacrifícios de louvor.cordeiro1

O Cordeiro resgatou as ovelhas:
Cristo, o Inocente,
reconciliou com o Pai os pecadores.

A morte e a vida
travaram um admirável combate:
Depois de morto, vive e reina o Autor da vida.

Diz-nos, Maria:
Que viste no caminho?

Vi o sepulcro de Cristo vivo e a glória do Ressuscitado.
Vi as testemunhas dos Anjos,
vi o sudário e a mortalha.

Ressuscitou Cristo,
minha esperança:
precederá os seus discípulos na Galileia.

Sabemos e acreditamos:
Cristo ressuscitou dos mortos:
Ó Rei vitorioso, tende piedade de nós.


Evangelho (Jo 20,1-9)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi de manhãzinha,
ainda escuro, ao sepulcro
e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro
Ress018
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro,

e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,

mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.

Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,
segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Ressonâncias...

Cristo Ressuscitou! Aleluia!jesus_ressureicao

O anúncio Pascal ressoa hoje em toda a Igreja:
Cristo Ressuscitou!

Ele está vivo! Ele é Senhor dos vivos e dos mortos!

Na noite mais clara que o dia,
a Palavra de Deus chama a uma vida imortal o homem novo: Jesus Nazaré.
A Igreja nascida da Páscoa defende e testemunha
este anúncio e o transmite continuamente.

Domingo, Primeiro dia da Semana: O DIA DO SENHOR

– Não é o túmulo vazio que prova a Ressurreição do Senhor.
A vida não se prova com a ausência de um morto, mas com a presença de um VIVO.

– As aparições do Ressuscitado às mulheres e aos discípulos.
Aparições que foram testemunho de vida para os Apóstolos o centro da sua pregação: primeira parte do Evangelho a ser escrita.

– PÁSCOA, festa em que a esperança é transformada em certeza: dor que é Redenção; morte que é o preâmbulo de Ressurreição.
– PÁSCOA, tempo de anunciar esta certeza a toda a humanidade.

– PÁSCOA, aponta um caminho novo: testemunhar que Jesus está vivo!

Amigo, acolhe o dinamismo da Ressurreição!

Sai das tuas opiniões divisionistas
para entrares plenamente naquela fé que a Igreja se gloria de professar;

Sai do teu pecado que te envenena o coração
e encaminha-te para a novidade de Cristo...

Sai de casa, do calor das paredes do teu lar onde procuras esquecer
os problemas do teu irmão, e alarga o teu coração aos outros...

Sai da tua sede de domínio
e procura fazer da tua vida um serviço de amor. 

Sai para a vida
e toma o caminho do Evangelho!

Semeia a alegria gritando silenciosamente
com o teu comportamento que Cristo te fez feliz.

Grita com a tua vida que Cristo está vivo e que a Igreja
é o lugar e o espaço onde se testemunha que Ele é o Senhor Ressuscitado...

Amigo, não tenhas medo de fazeres teu este Aleluia Pascal.


ORAÇÃO UNIVERSAL

Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo:
Neste dia santíssimo da Ressurreição do Senhor,
em que o Espírito nos faz homens novos,
oremos ao Pai para que a alegria da Páscoa se estenda
ao mundo inteiro, dizendo, com fé:

R/. Pela Ressurreição do vosso Filho, ouvi-nos, Senhor.

1. Pela Igreja católica e apostólica,
para que se alegre santamente nesta Páscoa
e proclame que o Senhor ressuscitou, oremos.

2. Por todos os que foram baptizados,
para que aspirem às realidades do alto
e dêem graças pelo seu novo nascimento, oremos.

3. Pela humanidade inteira,
para que acolha a Boa Nova e a Aliança
que Deus lhe oferece em Cristo ressuscitado, oremos.

4. Pelas famílias cristãs,
para que o Cordeiro pascal, que é a nossa vida,
as alimente com o seu Corpo e o seu Sangue, oremos.

5. Pela nossa comunidade paroquial,
para que cresça no amor a Jesus Cristo
e dê testemunho da sua Ressurreição, oremos.

6. Por todos os que sofrem as consequências da actual pandemia,
para que Deus nosso Senhor, conceda a cura aos enfermos,
Força aos que trabalham na saúde, conforto às famílias
e a salvação a todos as vítimas mortais, oremos

Deus santo, Deus da vida, Deus salvador,
que na Ressurreição do vosso Filho
destes ao mundo a vitória sobre a morte,
fazei-nos viver ressuscitados com Ele,
deixando-nos conduzir pelo seu Espírito.
Por Cristo, nosso Senhor.


CRISTO Ressuscitou!  Aleluia!

Crer na Ressurreição
é caminhar para a frente;

Crer na Ressurreição
é olhar para o futuro com esperança; 

Crer na Ressurreição
é começar a agir hoje;

Crer na Ressurreição
é enfrentar os meus problemas;

Crer na Ressurreição
é construir um mundo mais justo;

Crer na Ressurreição
é levantar-se após cada tombo;

Crer na Ressurreição RESSUR1a
é nunca desistir de lutar;

Crer na Ressurreição
é nunca cruzar os braços;

Crer na Ressurreição
é acreditar no bom de cada homem;

Crer na Ressurreição
é nunca entregar-se ao pessimismo; 

Crer na Ressurreição...

Porque acreditamos na Ressurreição,
não percamos tempo

FELIZES FESTAS PASCAIS!

Pe. Alexandre Santos


«Correu então e foi ter com Simão Pedro
e com o outro discípulo que Jesus amava(Jo 20, 2)

Correria pascal

Há uma enorme correria no dia de Páscoa! Não me refiro às tradições à volta do Compasso ou da visita pascal que, em muitos lugares do nosso país, são uma feliz expressão da alegria em anunciar, de casa em casa, a ressurreição de Jesus. Nem a alguma azáfama do encontro de famílias ou do regresso de mais uns dias de férias. São os evangelhos que nos falam de Maria Madalena, de Pedro e de João, dos discípulos de Emaús numa agitação entre o assombro e o deslumbramento, a dúvida e a fé.Sepulcro_Vazio

Maria Madalena corre para ir dizer a Pedro e a João que o sepulcro está vazio. Vai de coração apertado. Não bastava todo o sofrimento da paixão para agora até o corpo de Jesus, o sinal da sua existência ter sido roubado? Não é um anúncio de fé ainda: pouco depois perguntará àquele que julga ser o jardineiro (e é Jesus) onde pôs o corpo do seu Senhor. Pedro e João correm ao sepulcro e se o primeiro fica no espanto daquilo do vazio que vê, o segundo vê e acredita. Vê o vazio e acredita que a vida ressuscitada de Jesus nenhum sepulcro a pode prender, nenhumas faixas a podem embalsamar. Correram então a contar aos outros? S. João diz-nos que será Maria Madalena a primeira a anunciar: “Eu vi o Senhor”. Uma mulher, cujo testemunho pouco valor legal teria naquele tempo, leva a feliz notícia que ecoará pela história: a vida e o amor venceram a morte!

Correram certamente os guardas quando viram que não tinham guardado bem o sepulcro. Temendo o castigo mas deslumbrados com o que tinham visto foram contar aos sumos-sacerdotes. E estes subornaram-nos para fazerem correr a mentira que desacreditaria a ressurreição: teriam sido os discípulos a roubar e esconder o corpo de Jesus. Quantos romances e “best-sellers” surgiram à volta dessa ideia! E de onde vinha a força que transformou nos discípulos o medo em confiança, a tristeza em alegria, a solidão em comunhão? A vida transformada e transformadora dos discípulos é um testemunho luminoso da ressurreição do Senhor. Ontem, hoje e sempre!

Da corrida matinal de coração apertado à viagem de regresso a Jerusalém dos discípulos de Emaús, já noite fechada, de coração a arder, decorre aquele primeiro dia. Nenhuma noite podia apagar a luz e o fogo que Jesus acendera no caminho e à mesa. O dia da ressurreição tinha começado e nenhum ocaso seria mais forte. Nem o ocaso da dor e da morte. Por isso aquele encontro tinha de ser comunicado. Estava revelada a missão da Igreja: comunicar o encontro com Jesus vivo, levar a todos esse incêndio que não destrói mas transforma e ressuscita.

Correr para anunciar, para ir ao encontro de outros, para descobrir com todos os sinais do Espírito de Jesus Ressuscitado na vida de cada dia, para celebrar a alegria da sua presença, não é agitação repetitiva nem esforço de contabilidade. É partilha de corações a arder, é acolher o céu que abraça a terra!

Pe. Vítor Gonçalves


S@nt@ P@sco@!

Nesta Páscoa partilho convosco
uma mensagem que recebi nesta era informática:

Dê um clique duplo nesta Páscoa!
arraste Jesus para o seu directório principal.
Salve-O em todos os seus arquivos pessoais,
seleccione-O como seu documento mestre.
Que ele seja o seu modelo para formatar a sua vida:
Justifique-a e alinhe-a à direita e à esquerda,
sem quebrar na sua caminhada.
Que Jesus não seja apenas um ícone, um acessório,
uma ferramenta, um rodapé, um periférico,
um arquivo temporário,
mas o seu cabeçalho,
a barra de rodagem do seu caminhar.Res034a
Que Ele seja a fonte da graça
para a sua área de trabalho,
o paintbrush para colorir o seu sorriso,
a configuração da sua simpatia,
a nova janela para visualizar
o tamanho do seu amor,
o painel de controle
para cancelar os seus recuos,
compartilhar os seus biblioteca,
anexar corações nas suas amizades.
Copie tudo o que é bom,
delete ou apague todos os seus erros.
Não deixe à margem ninguém,
abra as bordas do seu coração,
remova dele o vírus do egoísmo.
Antes de sair,
coloque Jesus nos seus favoritos
e a Sua Páscoa será atalho para a felicidade:
Clique agora OK para reiniciar
e actualizar os seus conteúdos.
Envie esta mesma mensagem a alguém
e dará uma boa ajuda a qualquer destinatário.
E se isto for muito complicado para si,
Abra um atalho directo para Deus,
Que é o que interessa,
e tenha uma S@nt@ P@sco@!

Pe. José David Quintal Vieira, scj

Oração a São José

Jose02 Hoje comemoramos o grande patrono da Igreja Universal: São José.

Ninguém ignora que São José é o esposo de Nossa Senhora e o pai adoptivo de Jesus. A Bíblia não fala muito dele. No entanto, o amor cristão faz de cada palavra do Evangelho de São Mateus um ensinamento novo para a vida. Eis alguns factos que sempre recordamos:

- A ordem dada a São José de receber Maria como sua esposa - é o fim do Antigo Testamento e o começo do Novo; ele é o patriarca, o grande pai.

- A fuga para o Egipto e a volta lembram a história de todo o povo de Israel – o Êxodo.

Portanto, São José é o patrono da família, dos pobres, dos pequeninos, dos perseguidos e dos sofredores.

Da Bíblia, recebeu ele o título maior que ela costuma dar a alguém: Justo. São José era um homem "justo" e humilde a toda a prova.
Tanto a Idade Média quanto os tempos modernos lembraram muito São José como modelo de pai amoroso e de operário dedicado.

A sua simplicidade e a fidelidade fizeram dele o protector escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós.

Aprendamos com São José e invoquemos a sua protecção:
São José, rogai por nós!


Oração a S. José

São José,
homem do silêncio,
da oração e da escuta da Palavra de Deus;
homem do trabalho e da família;
homem simples e humilde. 

Pedimos-te por todas as nossas famílias e,
especialmente, por todos os Pais.
Ajuda-os a imitar-Te na escuta e na obediência a Deus.
Ampara e assiste os que mais sofrem;
Protege todos aqueles que não têm trabalho
e que não conseguem sustentar

dignamente os seus lares.

Àqueles que abandonam os filhos e a família,
seguindo caminhos de destruição e vício,
ilumina-os para que possam voltar
ao aconchego do lar assumindo

dignamente a sua paternidade.

A todos os que sofrem por causa dos filhos perdidos,
em caminhos sem sentido e de morte,

dá-lhes a força do Pai Pródigo
que aguarda e espera o seu regresso. 

Ampara e socorre todas as famílias,
para que em todas haja trabalho digno,
casa e pão, harmonia e educação, alegria e paz,

a exemplo da tua família de Nazaré.
Amen.

São José e o Papa Francisco

SaoJose"Quando tenho um problema ou uma dificuldade, escrevo-o num papelinho e coloco-o debaixo da imagem de S. José, para que ele sonhe com isso."  Papa Francisco

O Papa Francisco, no encontro que teve com as famílias filipinas em Manila, em 16 de Janeiro de 2015, revelou este segredo da sua vida: a devoção e confiança em S. José.

“Gostaria de confessar-vos algo muito pessoal. Tenho uma devoção muito especial a S. José porque é um homem forte e de silêncio. No meu escritório, tenho uma imagem de S. José a dormir e dormindo, ele cuida da Igreja. Quando tenho um problema ou uma dificuldade, escrevo-o num papelinho e coloco-o debaixo da imagem de S. José, para que ele sonhe com isso, para que ele reze por essa minha preocupação”.

Para evitar que o amor se perca, o papa pediu às famílias que nunca deixem de lado a capacidade de sonhar, e que estejam atentas a três atitudes: repousar no Senhor, levantar-se com Jesus e Maria e ser voz profética. Ele destacou que Deus manifesta-se ao homem nos momentos de repouso e que é essencial encontrar tempo para rezar, no meio dos muitos afazeres diários.

“Esses momentos preciosos de repouso, de descanso com o Senhor na oração são momentos que gostaríamos, talvez, de prolongar. Mas, como São José, quando ouvimos a voz de Deus devemos despertar, levantarmo-nos e agir.”

A imagem de S. José a dormir foi um dos poucos pedidos que o Papa solicitou para que lhe enviassem da Argentina. O hábito de confiar ao patrono da Igreja as suas preces soma-se a outros sinais desta devoção. A paróquia do bairro Flores de Buenos Aires, onde o papa Francisco aos 17 anos se confessou (21-09-1953, dia de S. Mateus) e percebeu – pela primeira vez –, que Deus o chamava ao sacerdócio, é também ela dedicada a S. José. A Missa solene do início do seu pontificado foi providencialmente celebrada nesse dia (19-03-2013). E não foi por acaso que uma das suas primeiras decisões pontifícias foi que se acrescentasse na Oração Eucarística – após a intercessão da “Virgem Maria, Mãe de Deus” – a invocação a “S. José, seu esposo”.

Neste momento tão difícil e preocupante para o mundo, confiemo-nos à proteção de Deus e à intercessão do padroeiro da Igreja: S. José, rogai por nós!

Cinzas marcam início da Quaresma

cinza1A celebração da Quarta-feira de Cinzas assinala, para os católicos de todo o mundo, o início da Quaresma, período de preparação para a Páscoa com a duração de 40 dias, marcado pelo jejum, o apelo à partilha e à penitência.

Nos primeiros séculos, apenas cumprem este rito da imposição da cinza os grupos de penitentes ou pecadores que querem receber a reconciliação no final da Quaresma, na Quinta-feira Santa, às portas da Páscoa. Vestem hábito penitencial, impõem cinza na sua própria cabeça, e desta forma apresentam-se diante da comunidade, expressando a sua vontade de conversão.
A partir do século XI, quando desaparece o grupo de penitentes como instituição, o Papa Urbano II estendeu este rito a todos os cristãos no princípio da Quaresma. As cinzas, símbolo da morte e do nada da criatura em relação a seu Criador, obtêm-se por meio da queima dos ramos de palmeiras e de oliveiras abençoados no ano anterior, na celebração do Domingo de Ramos.

O termo Quaresma deriva do latim "quadragesima dies", ou seja, quadragésimo dia. É o período do ano litúrgico que dura 40 dias: começa hoje, Quarta-feira de Cinzas, e termina na missa "in Coena Domini" (Quinta-Feira Santa), sem inclui-la.

O sexto Domingo, que dá início à Semana Santa, é chamado "Domingo de Ramos", "de passione Domini". Desse modo, reduzindo o tempo "de passione" aos quatro dias que precedem a Páscoa, a Semana Santa conclui a Quaresma e tem como finalidade a veneração da Paixão de Cristo a partir da sua entrada messiânica em Jerusalém.

Uma prática penitencial preparatória para a Páscoa, com jejum, começou a surgir a partir de meados do século II; outras referências a um tempo pré-pascal aparecem no Oriente, no início do século IV, e no Ocidente no final do mesmo século.

Nos primeiros tempos da Igreja, durante esse período, estavam na fase final da sua preparação os catecúmenos que, durante a vigília pascal, haveriam de receber o Baptismo.

Por volta do século IV, o período quaresmal caracterizava-se como tempo de penitência e renovação interior para toda a Igreja, inclusive por meio do jejum e da abstinência, marcas que ainda hoje se mantêm. Na Liturgia, este tempo é marcado por paramentos e vestes roxas, pela omissão do "Glória" e do "Aleluia" na celebração da Missa.


Espiritualidadecam31a

A penitência pública ao longo da Quaresma caiu em desuso, mas ficou no espírito dos fiéis a necessidade de se prepararem ao longo de 40 dias de penitência para as festas pascais. Por sua vez, o catecumenado que, durante séculos, teve na Quaresma a fase de preparação próxima para os sacramentos da iniciação cristã na Vigília Pascal, também caiu em desuso (excepto nas missões ad gentes), mas foi restaurado pelo Concílio Vaticano II, dado o número crescente de baptismos de adultos.

Assim, a "eleição" dos catecúmenos para a fase da "iluminação" passou a fazer-se no I Domingo da Quaresma, entrando os "eleitos" em clima de retiro, marcado nas últimas semanas pelos "escrutínios" com as "tradições" (entregas) do Símbolo da Fé (Credo) e da Oração Dominical (Pai-Nosso), que eles acabam por fazer seus, proclamando-os (reditio) nos últimos escrutínios. Haja ou não catecúmenos, os fiéis de cada comunidade são convidados a viver a Quaresma em espírito catecumenal, preparando- se para a "renovação das promessas do Baptismo" na Vigília Pascal.

Tempo penitencial

A Quaresma é um tempo forte de penitência. A atitude espiritual expressa por esta palavra, tantas vezes na boca dos profetas e de Jesus Cristo, é uma atitude complexa e muito rica, suscitada pela consciência do pecado. Começa por ser arrependimento pelo mal praticado e sincera dor do pecado; logicamente leva ao desejo de expiação e de reparação, para repor a justiça lesada, e de reconciliação com Deus e com os irmãos ofendidos; chega finalmente à emenda de vida e mais ainda à conversão cristã, que é muito mais que uma conversão moral, para ser uma passagem à fé e à caridade sobrenaturais, com tudo o que implica de mudança de mentalidade, sensibilidade e maneira de amar, que passam a ser as próprias dos que pela graça se tornaram verdadeiros filhos de Deus.

Disciplina canónica

Para assegurar expressão comunitária à prática penitencial, sobretudo no tempo da Quaresma, a Igreja mantém o jejum e a abstinência tradicionais. Embora estas duas práticas digam hoje pouco à sensibilidade dos fiéis, mantêm-se em vigor, com variantes de país para país.

Entre nós (Normas da CEP aprovadas na Ass. Plen. de Jul.1984), são dias de jejum para os fiéis dos 18 aos 59 anos (a menos de dispensa, por doença ou outra causa) a Quarta- Feira de Cinzas e a Sexta-Feira Santa (convidando a liturgia a prolongar o jejum deste dia ao longo de Sábado Santo). E são dias de abstinência de carnes, para os fiéis depois dos 14 anos (embora seja bom que a iniciação nesta prática se faça mais cedo), as Sextas-feiras do ano (a menos que cesse a obrigação pela coincidência com festa de preceito ou solenidade litúrgica), com possibilidade de substituição por outras práticas de ascese, esmola (caridade) ou piedade, embora seja aconselhado manter a prática tradicional nas sextas-feiras da Quaresma.

No que respeita à esmola, ela deve ser proporcional às posses de cada um e significar verdadeira renúncia, podendo revestir-se da forma de "contributo penitencial" (e, como já entrou nos hábitos diocesanos, de "renúncia quaresmal") com destino indicado pelo Bispo.

Fonte: D. Manuel Falcão, "Enciclopédia Católica Popular"

 

Cateq 2018

Calendario Cateq

horariomissas



Patriarcado