PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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IV Domingo do Tempo Comum - B

Jc042aA liturgia da Palavra deste Domingo garante-nos que Deus não se conforma com os projectos de egoísmo e de morte que desfeiam o mundo e que escravizam os homens, propondo-lhes um projecto de liberdade e de vida plena.

A primeira leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é um homem de Deus, que surge nos grandes momentos de crise e de transição. Ele sabe ler os sinais do tempos e, graças à sua sintonia com Deus, pode animar a fé do povo e anunciar novos caminhos para o futuro. O profeta é alguém que Deus escolhe, chama e envia para ser a sua "palavra" viva no meio dos homens.

Na segunda leitura, S. Paulo fala como um profeta, oferecendo à comunidade de Corinto uma luz e um sentido novo para o seu comportamento, convidando-os a repensarem as suas prioridades e a não deixarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.

O Evangelho mostra que o Profeta esperado é Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projecto libertador do Pai, que pela sua Palavra e acção, renova e transforma em homens livres todos aqueles que vivem esmagados pela dor, egoísmo, pecado e morte.


LEITURA I – Deut 18,15-20
Leitura do Livro do Deuteronómio

Moisés falou ao povo, dizendo:
«O Senhor teu Deus fará surgir
no meio de ti, de entre os teus irmãos,
um profeta como eu; a ele deveis escutar.
Foi isto mesmo que pediste ao Senhor teu Deus
no Horeb, no dia da assembleia:
'Não ouvirei jamais a voz do Senhor meu Deus,
nem verei este grande fogo, para não morrer'.
O Senhor disse-me:
'Eles têm razão;
farei surgir para eles, do meio dos seus irmãos,
um profeta como tu.
Porei as minhas palavras na sua boca
e ele lhes dirá tudo o que Eu lhe ordenar.
Se alguém não escutar as minhas palavras
que esse profeta disser em meu nome,
Eu próprio lhe pedirei contas.
Mas se um profeta tiver a ousadia
de dizer em meu nome o que não lhe mandei,
ou de falar em nome de outros deuses,
tal profeta morrerá'».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 94 (95)
Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações.

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso Salvador.
Vamos à sua presença e dêmos graças,
ao som de cânticos aclamemos o Senhor.

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou;
pois Ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras».


LEITURA II – 1 Cor 7,32-35
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Não queria que andásseis preocupados.
Quem não e casado preocupa-se com as coisas do Senhor,
com o modo de agradar ao senhor.
Mas aquele que se casou preocupa-se com as coisas do mundo,
com a maneira de agradar à esposa,
e encontra-se dividido.
Da mesma forma, a mulher solteira e a virgem
preocupam-se com os interesses do Senhor,
para serem santas de corpo e espírito.
Mas a mulher casada preocupa-se com as coisas do mundo,
com a forma de agradar ao marido.
Digo isto no vosso próprio interessa
e não para vos armar uma cilada.
Tenho em vista o que mais convém
e vos pode unir ao Senhor sem desvios.


EVANGELHO – Mc 1,21-28
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos

Jesus chegou a Cafarnaum
e quando, no sábado seguinte, entrou na sinagoga
e começou a ensinar,
todos se maravilhavam com a sua doutrina,
porque os ensinava com autoridade
e não como os escribas.
Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro,
que começou a gritar:
«Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno?
Vieste para nos perder?
Sei quem Tu és: o Santo de Deus».
Jesus repreendeu-o, dizendo:
«Cala-te e sai desse homem».
O espírito impuro, agitando-o violentamente,
soltou um forte grito e saiu dele.
Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros:
«Que vem a ser isto?
Uma nova doutrina, com tal autoridade,
que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!»
E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte,
em toda a região da Galileia.


Ressonâncias

"Todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade."
Ele tinha um jeito novo de ensinar. Não comunicava a Palavra de Deus como os rabinos do seu tempo. A sua mensagem é "nova" e é feita "com autoridade". Falava de forma surpreendente e eficaz, pois libertava o homem dos males que o dominavam. Diante das palavras e dos milagres de Jesus, o povo percebe que Ele é o profeta prometido por Moisés: E a fama de Jesus espalhava-se por toda parte...

As leituras bíblicas deste Domingo lembram-nos duas verdades:
– a nossa relação com Jesus é fundamentalmente uma relação de "escuta": devemos escutar a palavra de Jesus Profeta e pô-la em prática;
– lembra-nos, também, a urgência e a necessidade do carisma profético: o cristão é profeta por vocação e é chamado, com a sua palavra e com suas obras, a revelar os caminhos de Deus, condenando tudo aquilo que se opõe ao mistério do reino de vida proclamado por Jesus.


Tomar posição

Esta história ocorreu numa universidade.
Havia um professor que se dizia profundamente ateu. Os seus alunos sempre tiveram medo de discutir o assunto porque no princípio de cada semestre 'provava que Deus não podia existir'. Pedia que quem acreditasse em Deus se levantasse. Em 20 anos nunca ninguém se atreveu pois acrescentava:
— Quem acredita em Deus é um louco. Se ele existisse faria com que este giz, ao cair no chão não se parta. Seria uma prova que ele é Deus.
E atirava o giz que se fragmentava. Os estudantes olhavam apenas e ninguém se pronunciava.

Há um ano atrás alguém aguardava este momento.
— Se há alguém que ainda acredita em Deus, que se ponha de pé!

O rapaz, decidido, levantou-se no meio do sala.
— Ah tonto! Se Deus existisse, provaria evitando que este giz se parta ao cair no chão...
Inadvertidamente o giz escapuliu-se entre os dedos deslizando pela roupa até parar intacto no chão. O professor, estupefacto, saiu a correr e não mais voltou. E toda a turma deu uma salva de palmas para o colega.

Às vezes a única coisa que precisamos de fazer é pormo-nos de pé.
Diante de Jesus ninguém pode ficar indiferente. Até os demónios tomavam uma posição e os fariseus se declaravam. Não basta acreditar pois, até os demónios acreditavam. É preciso pôr-se de pé.

Pe. José David Quintal Vieira, scj

 

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