PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Encerramento do Ano Jubilar

Confhic175dEncerramento oficial do Ano Jubilar do 175º Aniversário de nascimento da Bem-aventurada Irmã Maria Clara

O dia 15 de junho de 1843 viu nascer Maria Clara que, por desígnio de Deus, se tornou socorro dos desvalidos da sorte e marginalizados da sociedade. O Ano Jubilar dos seus 175 anos foi oficialmente encerrado dias depois, em toda a Congregação que ela, com o Padre Raimundo Beirão, havia fundado.

Desde Timor e Indonésia, passando pela Índia e Filipinas, atingindo os cinco países de África, voando até às Américas e a países da Europa, um coro de Ação de graças se ergueu, louvando e bendizendo a Deus, pela Sua ação no mundo, através dela e suas seguidoras. O que se realizou e viveu merece que a memória guarde e preserve, para que o testemunho possa sustentar a Palavra do Mestre que ensinou: "Resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vendo as vossas boas obras, glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt 5, 16)

De muitos ângulos nos chegaram relatos, comunicando como foi vivenciado o Ano de preparação e esse dia aniversário. Em foco, as Obras de misericórdia, nos seus variados aspetos. Utilizando o atrativo das novas tecnologias e outros meios, incluindo, também, desportivos, predominaram conferências de vários temas, reflexões, passeios, caminhadas e corridas temáticas e outras iniciativas variadas, sobretudo de cariz formativo. Sempre no intuito de divulgar mais a bondade e a misericórdia de Deus, espelhadas no coração da Mãe Clara. Mais perto, as manifestações de muitos amigos começaram a sentir-se mais quentes, mais próximas e mais presentes... Assíduas a tríduos, concertos orantes, procissões, apresentações áudio visuais, dramatizações, etc. Em sintonia, estavam as Obras de misericórdia corporais, tendo como alvo necessitados de todas as idades e condições.

O culminar do evento conheceu uma preparação cuidada e fervorosa e o esplendor das solenidades Eucarísticas, quais fachos de louvor a evolar o perfume da gratidão, culminou em bênção e Ação de Graças.
Muito disse, muito se fez, muito se escreveu.


Palavras de D. Manuel Clemente

Confhic190«Há 175 anos, no nosso país, era tudo muito difícil! Ainda não se sobrevivia bem a um período de grandes revoluções. Eram multidões de pobres, de analfabetos, de cuidados a prestar... Esta jovem, de seu nome, Libânia do Carmo, mais tarde, Maria Clara, ela e algumas amigas da sua condição, puseram mãos à obra, frente às dificuldades de crianças e jovens de Lisboa, de velhinhos para tratar, de doentes para cuidar... mas com o Evangelho no coração e a semente a crescer... avançou sem medo.

Apesar das dificuldades tremendas que o Instituto teve de enfrentar, o carisma foi-se estendendo em Portugal e outros países que podem atestar o que foram as vitórias do bem! Do bem que se devia fazer e se fez na instrução de raparigas, no cuidado de doentes, na catequese. Atestam-no páginas e páginas a confirmar o que o Senhor Jesus acabou de dizer hoje, no Evangelho. Porque a única garantia está na força da semente. E quando a força da semente é o Evangelho de Cristo, nada há, nada, nada que a pare.»

D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa, palavras proferidas na Homilia (17-06-2018)


MOMENTO DE FAMÍLIA
Saudação da Superiora Geral da CONFHIC, Ir. Maria da Conceição Galvão Ribeiro

Confhic MariaCRibeiro1«Nesta tarde, evocaremos uma realidade de especial beleza: a Aliança da Mãe Clara com o seu Senhor e as consequências dessa Aliança na sua vida.

Ele chamou-a para O seguir de modo radical, deixando tudo. Abriu o coração ao desafio de viver como Ele viveu.

Na convivência diária com Ele e com os mais pobres foi aprendendo a amar, cada dia com mais generosidade. No Coração de Cristo, bebeu a misericórdia, a ternura, a capacidade de perdoar, a força para acolher com humilde paciência o sofrimento.

O caminho de discipulado, como cristãos, cruza-se com o da Mãe Clara, porque um só é o Mestre de todos.

O amai-vos uns aos outros como Eu vos amei é o seu mandamento novo. A misericórdia, a ternura, o perdão, o acolhimento humilde e paciente do sofrimento que nos visita, são traços essenciais da nossa identidade cristã que a Mãe Clara cultivou e transmitiu mais pelo seu modo de viver do que pelas palavras. Falou mais aos olhos do que aos ouvidos!»


MOMENTO DE FAMÍLIA

Confhic187Aqui bem perto nasceu Libânia do Carmo – a poucos quilómetros da Casa Mãe actual da Congregação. Quisemos celebrá-la de modo especial, bem à sua maneira: de um modo filialmente carinhoso, simples, atraente, leve e digno.

A solene Eucaristia, presidida por Sua Eminência, o Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa e concelebrada com alguns sacerdotes, na Igreja de São Miguel de Queijas, nossa paróquia, uniu a numerosa Assembleia no júbilo, no louvor e na Ação de graças.

Já em casa, com a fraternidade local, com as representantes de outras, vindas de várias partes de Portugal e de Espanha, com os seus Familiares, amigos, funcionários e outros convidados, após um convívio fraterno, deslocamo-nos para o Auditório. Daríamos continuidade ao MOMENTO DE FAMÍLIA.

Um programa variado deu um tom diferente à nossa tarde. A música, pelo Quarteto Opus28, a evocação do seu nascimento, a canção, testemunhos, pensamento da Mãe Clara em audiovisual, números entremeados por dança clássica... conduziram ao lançamento do livro "Amar até doer". Com palavras de sabedoria, o autor, Padre Abílio Pina Ribeiro, Cmf, iniciou este ato, cedendo, de imediato, a palavra ao economista Professor João César das Neves que apresentou o autor e o livro.

Cantado o Hino: "Por ti, Mãe Clara dos Pobres", e distribuído o novo livro como oferta a cada participante, passamos à Cripta, para saudar e bendizer esta Mãe, com melodias, preces, exaltando os privilégios com que Deus adornou a sua existência.


Porque venerar os Santos?

«MClara4A Igreja venera os seus melhores filhos e filhas, que são os Santos, impelida por três razões.

  • Uma, celebrar a união da Igreja peregrina com a Igreja celeste, focá-la intensamente. "Os Santos já chegaram à presença de Deus, mantêm connosco laços de amor eco­ munhão" (GE 4);
  • Duas, pedir a esses amigos de Deus que intercedam a nosso favor. Os Santos protegem-nos, amparam-nos, guiam-nos. Não carregamos sozinhos a cruz da vida (cf lb.);
  • Em terceiro lugar, o exemplo dos Santos incentiva-nos a sonhar alto, a buscar a "medida alta" da perfeição. Surpreendem-nos, desinstalam-nos, porque as suas vidas nos convidam a sair da mediocridade tranquila e anestesiante (GE 138); impedem-nos de rebaixar as exigências do Evangelho às nossas limitações e misérias.

Na recente Exortação Apostólica sobre o desafio da santidade, o Papa Francisco cita Edite Stein, ou melhor, Santa Teresa Benedita da Cruz. Afirmava ela que, nos momentos cruciais da Igreja foram sempre os Santos que trouxeram luz, vida e renovação.
Não é difícil aplicar tudo isto à Irmã Clara. Ninguém se aproxima dela sem sentir vontade de se tornar melhor. [...]
Poderiam aplicar-se bem à Irmã Maria Clara estas Bem-aventuranças, inspiradas na Exortação Apostólica "Alegrai-vos e Exultai":

  • Ter um coração de pobre, saber que a riqueza não garante nada de essencial e confiar em Deus – isto é Maria Clara.
  • Ser manso, numa sociedade em que cada um se julga no direito de estar por cima do outro – isto é Maria Clara.
  • Chorar com os que choram e socorrê-los na sua aflição, aliviando os seus sofrimentos – isto é Maria Clara.
  • Considerar Deus e o Próximo como dois tesouros que nunca desparecem e dar a cada um deles o que lhe pertence – isto é Maria Clara.
  • Tomar como luz e inspiração do seu viver e do seu agir a misericórdia, chave do céu – isto é Maria Clara.
  • Conservar o coração limpo de tudo o que mancha e desfigura o amor – isto é Maria Clara.
  • Semear a paz e a amizade à nossa volta – isto é Maria Clara.
  • Abraçar diariamente o caminho do Evangelho, mesmo que isso nos acarrete dificuldades e perseguições – isto é Maria Clara.»

(Palavras proferidas na apresentação do livro "AMAR ATÉ DOER")
Pe. Abílio Pina Ribeiro


Oração para pedir graças e a canonização da beata Maria Clara

MClara1Santíssima Trindade, altíssimo, omnipotente e bom Senhor! Vós, que fizestes resplandecer a vossa santidade na vida simples e humilde da bem-aventurada Maria Clara do Menino Jesus, chamando-a a ser apóstola da vossa ternura e misericórdia, concedei-nos a graça da sua canonização. Fazei brilhar sobre nós a claridade da vossa luz, para que, vivendo no espirita das bem-aventuranças, pratiquemos as Obras de Misericórdia, em fidelidade ao santo Evangelho.

Por intercessão da Beata Maria Clara do Menino Jesus, atendei as nossas preces e concedei-nos a graça que confiadamente Vos suplicamos (mencionar a graça).

A Vós toda a honra e toda a glória, pelos séculos dos séculos. Amen! (Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

Bem-aventurada Maria Clara, rogai por nós!
(Comunicar as graças recebidas para: Secretariado Madre Maria Clara | Rua Madre Maria Clara, n.º 1 | 2790-379 Queijas)


(in A Irmã dos Pobres, n.º 97, ano XXIV, Julho/Setembro 2018)

 

 

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