Eis o Coração

Eis o Coração... foi a maneira como Jesus se dirigiu aos homens para «suplicar» mais amor, mais companhia, mais amizade, mais tempo, mais oração, mais reparação, mais intensidade de resposta ao seu amor louco e apaixonado por nós.
Eis o Coração... foi a maneira que Jesus usou para nos dizer quanto nos ama, quanto faz por nós, quanto bem nos quer, quanto nos compreende, perdoa, acolhe, aceita, quanto deseja que tenhamos confiança n'Ele, o Salvador e Redentor.
Eis o Coração... foi o modo de colocar diante de nós o símbolo extraordinário do amor, um Coração sempre a jorrar torrentes de graça e de misericórdia, um Coração que é «bica a correr», manancial divino de graça e de santidade.
Eis o Coração... é convite a que aprendamos a ter um coração como o d'Ele, sempre aberto e rasgado, para amarmos como Ele amou, à sua semelhança, se necessário até à morte, ao dom da vida, como prova de amor.
Eis o Coração... é apelo constante a olharmos para Ele, a contemplar o Coração trespassado, meditando as divinas loucuras do seu amor infinito, não tirando os olhos da nossa alma do Coração d'Aquele que nos ama sem cessar.
Eis o Coração... é a palavra sedutora para nos conquistar o nosso coração, para nos seduzir por dentro a uma intimidade cada vez mais intensa, a uma comunhão cada vez maior, a uma troca de corações, de vidas, de amores.
Eis o Coração... é o modo de colocar diante de nós o Coração que, no Evangelho, se revelou Bom Pastor e Bom Samaritano, Vítima de amor até ao holocausto mais puro, Cordeiro imolado para remir e salvar.
Eis o Coração... que mendiga o nosso amor e o nosso próprio coração.