PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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XIV Assembleia de Párocos Dehonianos

Ass_Paroc1De 4 a 6 de Fevereiro de 2013, realizou-se no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, a XIV Assembleia de Párocos Dehonianos.

Participaram 42 religiosos scj, na sua maioria empenhados pastoralmente em paróquias, reitorias, capelanias. Vindos das mais variadas proveniências – das dioceses do Algarve, Angra do Heroísmo, Aveiro, Coimbra, Funchal, Lisboa e Porto – foram convidados a reflectir sob o tema "Vive, proclama e testemunha a fé em Cristo: «Eu sei em quem pus a minha fé» (2 Tim 1, 12)".

No ano em que o Papa Bento XVI congregou toda a reflexão e acção pastoral da Igreja à volta da virtude teologal da Fé (Cfr. Porta Fidei, 4), quisemos abrir os trabalhos com a comunicação de D. Manuel Clemente: "O Ano da Fé e a Nova Evangelização". Apoiados em outras conferências e painéis, tomámos maior consciência dos grandes desafios colocados à nossa acção pastoral pelas grandes mudanças a acontecer no nosso tempo e cultura, que, não sendo simplesmente mudanças circunstanciais, atingem a estatura de verdadeiras mudanças epocais e estruturais que exigem uma compreensão para se dar uma resposta pastoral adequada, e sendo acolhidas com esperança, ensaiando o futuro no presente, com perspectiva e prospectiva. A partir deste mote inicial identificámos algumas constatações:Ass_Paroc2

1. A evangelização, nova ou primeira, é um processo dialéctico de encontro com as mudanças epocais da cultura, exige experiências comunitárias autênticas de fé, que eduquem e transportem segundo o Deus Amor.

2. Na nossa Europa secularizada e globalizada, o anúncio do Evangelho, que se vê confrontado, mais do que com um ateísmo ou indiferentismo religioso, com uma religiosidade difusa, holística, sincrética e débil, torna-se urgente viver este tempo como uma oportunidade e não como um fracasso.

3. Num mundo secularizado, os lugares da fé são aqueles nos quais nos encontramos, pois o lugar por excelência da fé é o homem enquanto tal e será a partir dele que a fé há-de ser vivida, proclamada e testemunhada. O nosso tempo é, neste sentido, o tempo providencial da coerência da fé, da comunidade viva crente, onde se aprende a crer e onde se celebra a fé, sendo que a nossa protecção deve concentrar-se, acima de tudo, no nome do Senhor.

4. É celebrando juntos que nos autocompreendemos como Igreja, que se reúne para celebrar o mistério pascal, o mandamento novo do "fazei isto em memória de mim". O celebrar juntos (SC) cresce de mãos dadas com o crer juntos (LG).

5. O desafio da Nova Evangelização, muito para além dos símbolos da fé e dos catecismos, é o anúncio das insondáveis riquezas de Cristo ao homem de hoje, criando um diálogo entre a proposta de fé e a cultura que ele respira.

6. Do "Eu creio" ao "Nós cremos" – "não posso crer sem ser amparado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para amparar os outros na fé." (CIC 166).

Celebrámos juntos a fé e a vida, partilhámos e discernimos o que nos leva a anunciar esta certeza "sei em quem pus a minha esperança" ("Tim 1, 12); agradecendo a Deus, que nos convocou a todos, para o aqui e o agora, numa fidelidade sempre criativa e dinâmica ao primeiro anúncio da fé.

Alfragide, 6 de Fevereiro de 2013.

 

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