Maranatha, o nosso Grupo de Jovens
Existe, nos dias que correm, uma percepção generalizada que a Juventude sente que tudo pode per si, tomando frequente e inconscientemente o lugar de Deus. Paralelamente, existe o apelo da tecnologia que, não obstante as suas numerosas vantagens, entre as quais se contam as úteis ferramentas de oração disponibilizadas, tudo conecta e desconecta com uma rapidez avassaladora, roubando tempo aos Jovens para se encontrarem com Deus, bem como para irem à Igreja e desfrutarem da sua plena vivência.
Existe igualmente o apelo do prazer imediato – o Carpe Diem – fundado em alicerces frágeis e que não admite qualquer espécie de sacrifício. Acrescente-se a isso a ausência de valores, cerne de qualquer crisis, muitas vezes derivada de uma manifesta insuficiência de referenciais familiares e sociais estáveis.
O resultado parece então ser um anacronismo entre a Juventude e a Igreja. Todavia, os mais recentes Papas, João Paulo II e Bento XVI, defenderam que os Jovens precisam da Igreja e a Igreja precisa dos Jovens. A que se deve, então, esta mútua necessidade?
Nós, J ovens Católicos, temos como referencial da nossa existência a fonte do Bem, da Verdade e da Vida – o Evangelho, verdadeiro núcleo da Igreja. Repetiremos como Pedro: «Para onde iremos, Senhor, se só Tu tens palavras de vida eterna?!». Ouviremos também: «Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância!». A nossa Missão é transmitir a Boa Nova, é ser «o sal da terra» e a «luz do Mundo». Todavia, temos consciência que somos uma minoria dentro da nossa geração, razão pela qual a existência de um Grupo de Jovens Católico se reveste, cada vez mais, da máxima importância.
No Grupo de Jovens, expomos dúvidas e inquietações. Partilhamos momentos e experiências. Aprendemos a escutar e a reflectir. No final de ca da Reunião se ntimos sempre que dem os aos outros um pouco de nós e que deles recebemos muito mais. Ao sentir a Plenitude que de Cristo brota, crescemos como seus Discípulos.
Queres juntar-te a nós nesta Caminhada ou conhecer-nos melhor? Aparece a uma Sexta-feira, pelas 21h30, à porta da Igreja, e serás certamente bem acolhido!
João Martins