PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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JC2

A liturgia deste sétimo Domingo do Tempo Comum convida-nos à santidade, à perfeição. Sugere que o “caminho cristão” é um caminho nunca acabado, que exige de cada um de nós um compromisso sério e radical - feito de gestos concretos de amor e de partilha - com a dinâmica do “Reino”. Somos, assim, convidados a percorrer o nosso caminho de olhos postos nesse Deus santo que nos espera no final da viagem.

A primeira leitura apresenta um apelo veemente à santidade: viver na comunhão com o Deus santo, exige de nós o ser santo... E isto passa fundamentalmente pelo amor ao próximo.


No Evangelho, no contexto do “sermão da montanha”, Jesus continua a propor aos discípulos, de forma muito concreta, a sua Lei da santidade. Convida-nos que aceitemos inverter a lógica da violência e do ódio – pois esse “caminho” só gera egoísmo, sofrimento e morte – e pede-nos, um amor que não marginaliza nem discrimina ninguém – nem mesmo os inimigos. É nesse caminho de santidade que se constrói o “Reino”.


Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Corinto – e a todos nós – a serem o lugar onde Deus reside e Se revela. Para que isso aconteça, devemos renunciar à “sabedoria do mundo” e optarmos pela “sabedoria de Deus”, que é dom da vida, amor gratuito e total.


1.ª LEITURA  (Lv 19, 1-2.17-18)
Leitura do Livro do Levítico

O Senhor dirigiu-Se a Moisés nestes termos:
«Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel e diz-lhes:
‘Sede santos,
porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo’.
Não odiarás do íntimo do coração os teus irmãos,
mas corrigirás o teu próximo,
para não incorreres em falta por causa dele.
Não te vingarás,
nem guardarás rancor contra os filhos do teu povo.
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Eu sou o Senhor».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 102 (103)

Senhor, sois um Deus clemente e compassivo.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades;
salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade;
não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos castigou segundo as nossas culpas.

Como Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados;
como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.


2.ª LEITURA  (1 Cor 3, 16-23)
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Não sabeis que sois templo de Deus
e que o Espírito de Deus habita em vós?
Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá.
Porque o templo de Deus é santo, e vós sois esse templo.
Ninguém tenha ilusões.
Se alguém entre vós se julga sábio aos olhos do mundo,
faça-se louco, para se tornar sábio.
Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus,
como está escrito:
«Apanharei os sábios na sua própria astúcia».
E ainda:
«O Senhor sabe como são vãos os pensamentos dos sábios».
Por isso, ninguém deve gloriar-se nos homens.
Tudo é vosso: Paulo, Apolo e Pedro,
o mundo, a vida e a morte, as coisas presentes e as futuras.
Tudo é vosso; mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus.


EVANGELHO  (Mt 5, 38-48)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Olho por olho e dente por dente’.
Eu, porém, digo-vos:
Não resistais ao homem mau.
Mas se alguém te bater na face direita,
oferece-lhe também a esquerda.
Se alguém quiser levar-te ao tribunal,
para ficar com a tua túnica,
deixa-lhe também o manto.
Se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha,
acompanha-o durante duas.
Dá a quem te pedir
e não voltes as costas a quem te pede emprestado.
Ouvistes que foi dito:
‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’.
Eu, porém, digo-vos:
Amai os vossos inimigos
e orai por aqueles que vos perseguem,
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus;
pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus
e chover sobre justos e injustos.
Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis?
Não fazem a mesma coisa os publicanos?
E se saudardes apenas os vossos irmãos,
que fazeis de extraordinário?
Não o faze
m também os pagãos?
Port
anto, sede perfeitos,
como o vosso Pai celeste é perfeito».


Ressonâncias...

1. Também eu sou chamado a dar testemunho da vida de Deus diante dos meus irmãos e a ser um sinal vivo de Deus, do seu amor, da sua perfeição, da sua santidade, no meio do mundo.
– Aceito esse desafio e estou disposto a corresponder-lhe?

2. A dinâmica do “Reino” implica, não o cumprimento de ritos ou de leis, mas uma atitude nova, que resulta de um compromisso interior com Deus verdadeiramente assumido, e manifestado em atitudes concretas. Exige a superação de uma religião feita de leis, de gestos externos e o viver em comunhão com Deus, de tal forma que a vida de Deus encha o coração do crente e transborde em gestos de amor para com os irmãos.
– O que é que define a minha atitude religiosa: o cumprimento dos ritos, a letra da lei, ou a comunhão com Deus que enche o meu coração de vida nova e que depois se expressa em atitudes de amor radical para com os irmãos?

3. Jesus pede a superação de uma lógica de vingança, de responder na mesma moeda, e o assumir uma atitude de não resposta às provocações, que inverta a espiral de violência e inaugurando um novo espírito nas relações entre os homens. Não é esta a lógica do mundo.
– Como é que eu vejo a questão da violência, do terrorismo, da guerra? O que é que é mais interpelador e transformador: a violência das armas, ou a violência desarmada do amor?

4. Jesus pede-nos o amor a todos, inclusive aos inimigos, subvertendo assim a lógica do mundo.
– Como é que eu me situo face a isto? A minha atitude é a de quem não exclui nem discrimina ninguém, mesmo aqueles de quem não gosto, mesmo aqueles contra quem tenho razões de queixa, mesmo aqueles que não compreendo, mesmo aqueles que assumem atitudes opostas a tudo em que eu acredito?


A Eucaristia que hoje celebramos é de facto um convite ao perdão
e à comunhão com Deus e com os irmãos.
Bom Domingo e boa semana!

Pe. Alexandre Santos

 

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