PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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DIA DE NATAL

Natal_do_senhorA liturgia da Palavra de hoje convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus. Ele é a "Palavra" que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de "filhos de Deus".
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.

A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Celebrar o nascimento de Jesus é contemplar o amor de um Deus que encontrou muitas maneiras de se revelar. Falou através da Criação, através dos Profetas. Mas na plenitude dos tempos enviou o próprio Filho. Jesus Cristo é a Palavra viva e definitiva de Deus, que revela aos homens o verdadeiro caminho para chegar à salvação.

O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a "Palavra" viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/"Palavra" é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.


Primeira Leitura (Is 52,7-10)
Leitura do Livro de Isaías

Como são belos sobre os montes
os pés do mensageiro que anuncia a paz,
que traz a boa nova, que proclama a salvação
e diz a Sião: «O teu Deus é Rei».
Eis o grito das tuas sentinelas que levantam a voz.
Todas juntam soltam brados de alegria,
porque vêem com os próprios olhos
o Senhor que volta para Sião.
Rompei todas em brados de alegria, ruínas de Jerusalém,
porque o Senhor consola o seu povo,
resgata Jerusalém.
O Senhor descobre o seu santo braço à vista de todas as nações
e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 97 (98)
Refrão: Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus.

Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória.

O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel.

Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai.

Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei.


Segunda Leitura (Heb 1,1-6)
Leitura da Epístola aos Hebreus

Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos,
falou-nos por seu Filho,
a quem fez herdeiro de todas as coisas
e pelo qual também criou o universo.
Sendo o Filho esplendor da sua glória
e imagem da sua substância,
tudo sustenta com a sua palavra poderosa.
Depois de ter realizado a purificação dos pecados,
sentou-Se à direita da Majestade no alto dos Céus
e ficou tanto acima dos Anjos
quanto mais sublime que o deles
é o nome que recebeu em herança.
A qual dos Anjos, com efeito, disse Deus alguma vez:
«Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei»?
E ainda: «Eu serei para Ele um Pai
e Ele será para Mim um Filho»?
E de novo,
quando introduziu no mundo o seu primogénito, disse:
«Adorem-n'O todos os Anjos de Deus».


EVANGELHO (Jo 1,1-18)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
No princípio era o Verbo
e o Verbo estava com Deus
e o Verbo era Deus.
No princípio, Ele estava com Deus.
Tudo se fez por meio d'Ele
e sem Ele nada foi feito.
N'Ele estava a vida
e a vida era a luz dos homens.
A luz brilha nas trevas
e as trevas não a receberam.
Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João.
Veio como testemunha,
para dar testemunho da luz,
a fim de que todos acreditassem por meio dele.
Ele não era a luz,
mas veio para dar testemunho da luz.
O Verbo era a luz verdadeira,
que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem.
Estava no mundo
e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu.
Veio para o que era seu
e os seus não O receberam.
Mas, àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
Estes não nasceram do sangue,
nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus.
E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Nós vimos a sua glória,
glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito,
cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho d'Ele, exclamando:
«Era deste que eu dizia:
'O que vem depois de mim passou à minha frente,
porque existia antes de mim'».
Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos
graça sobre graça.
Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés,
a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.
A Deus, nunca ninguém O viu.
O Filho Unigénito, que está no seio do Pai,
é que O deu a conhecer.

Ressonâncias

O Evangelho que acabamos de escutar é um Hino Cristológico que expressa a fé em Cristo, enquanto Palavra viva de Deus, tornada pessoa em Jesus Cristo. Este Hino expressa a fé da comunidade de S. João em Cristo enquanto Palavra viva de Deus, a sua origem eterna, a sua procedência divina, a sua influência no mundo e na história, possibilitando aos homens que O acolhem e escutam tornarem-se "filhos de Deus".

A expressão "no princípio" relaciona-senatal061a com a narrativa da Criação. Sugere que a missão da "Palavra" é completar a primeira criação, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.

A "Palavra" (Logos) é uma realidade anterior ao céu e à terra. Essa "Palavra" estava em Deus e "era Deus". É Deus que se comunica como "Palavra". Essa "Palavra" é geradora de vida para o homem e para o mundo. Ela fez-se "carne" em Jesus e "montou a sua tenda no meio de nós". Agora, Jesus é a "tenda" onde Deus habita.

A função da "Palavra" é comunicar aos homens a vida em plenitude, a "Luz" que ilumina o caminho para a verdadeira Vida. Muitos recusam essa "Luz", preferem caminhar nas trevas. Quem acolhe a "Palavra" participa da Vida de Deus, torna-se "filho de Deus".

Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse amor sem limites, que aceitou revestir-se de nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Acolher a "Palavra" é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, "filhos de Deus".

O presépio que hoje contemplamos não deve ser apenas um quadro bonito e terno, mas uma interpelação para acolher a "Palavra" e crescer como homem novo. Hoje, como ontem, a "Palavra" continua a confrontar-nos: muitos ainda recusam a "Luz" e preferem andar na escuridão e nas "trevas". Qual é a nossa escolha?

 

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