PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Poetas de Queijas

Poetas de QueijasDe 15 a 21 de Maio de 2011 irá decorrer no Jardim do Mercado de Queijas a II Feira Social, onde se pretende divulgar as entidades da Comissão Social de Freguesia e o trabalho que promovem, junto da população em geral. Durante esta semana decorrerão actividades, exposições e vendas de artigos, organizadas por cada instituição. Ao nível das actividades estas terão dia certo para cada Instituição (brevemente será divulgado o programa da semana).
E o nosso Centro Social não poderia faltar! Estaremos presentes em quase todos os dias (17, 19, 20 e 21 de Maio) com uma exposição e a vender produtos realizados pelos nossos utentes, das 10h00 às 18h00, e no dia 20 de Maio será o dia da nossa Instituição organizar as actividades. Desta forma neste dia, para além da exposição e das vendas, teremos às 14h30 no palco no Jardim do Mercado o Grupo de Cantares do Centro Social Paroquial de S. Miguel de Queijas, às 15h00 decorrerá a 2.ª Edição dos Poetas de Queijas, seguido de Baile. Será um dia em grande, por isso estaremos à sua espera!

Relativamente à actividade Poetas de Queijas, esta já ocorreu no ano passado, e que tem como principal objectivo reunir e apresentar vários poemas escritos pelos “poetas” da nossa Freguesia.

No ano passado, por ter decorrido perto das festas da Freguesia, o tema foi Queijas e Linda-a-Pastora. Tivemos 4 participantes sendo que um deles escreveu mais 2 poemas para que outros idosos os pudessem ler. mais abaixo será possível ler alguns dos poemas escritos e apresentados no ano passado.

E este ano teremos uma nova edição desta actividade, sendo que o tema será: Estar na Idade Maior!

Indo ao encontro da nossa exposição, onde iremos procurar sensibilizar para os problemas vividos pelos Idosos e divulgar os seus direitos, o tema convida os nossos poetas a reflectirem e colocarem os outros a reflectir sobre este assunto cada vez mais acentuado na nossa Sociedade.

Por isso se quiser escrever ou se já tem um poema da sua autoria sobre este assunto venha inscrever-se na Secretaria do Centro Social Paroquial de Queijas ou na Junta de Freguesia.


Poemas da 1.ª Edição dos Poetas de Queijas

A História de Queijas
(Autor: João Santareno, 13/06/2008)

Havia uma pequena aldeia
Numa colina de searas,
Que Deus sempre premeia
Com qualidades muito raras.

Vieram homens os primeiros
Que aqui assentaram raiz,
Criaram o bairro dos bombeiros
E mais outro bairro da carris.

Perto do Lameiro havia
As terras de Jaime Moreira,
Uma quinta com vacaria,
Mais o bairro da Oliveira.

Havia uma padaria
E a loja do Domingos João,
Onde toda a mulher corria
A comprar mercearias e pão.

Vieram casais com os seus amores
Que acreditavam nos profetas,
Nasceu o bairro dos Açores
E mais outro dos poetas.

E outros bairros cresceram
Em todo o tempo que vi.
Mais prédios se ergueram,
Também os bairros da Cheuni.

Esta é a minha homenagem
A um povo com firmeza,
Com muita vontade e coragem,
É a grande gente portuguesa.


Linda-a-Pastora do meu coração!
(Autor: Joaquim Mendes, 15.06.2010)

Linda-a-Pastora que encanto
Terra de tanta beleza,
Ruas estreitinhas, flores em todo o canto
És bem uma terra portuguesa.

Tem chafariz centenário
A capela de S. João Baptista,
Que lindo o teu sacrário,
Quem o construiu era um artista!
Tem o Beco dos Mouros,

O Beco do Ferrador,
O Beco dos Pombais
São os teus belos tesouros,
Como não há outros iguais!


Queijas, passado, presente e futuro
(Autor: Joaquim Mendes, 15.06.2010)

Queijas, antiga terra de agricultores,
Rica em milho, trigo e grão,
Incansáveis trabalhadores,
Que trabalhavam a terra do Inverno até ao Verão.

Recordo com saudade
Os velhos moinhos que ainda cá estão,
Onde se fazia a farinha,
Moendo o trigo, o milho e o grão.

Agora tudo se modificou,
Queijas já não é aldeia,
Mas sim uma linda Vila.
Já pouca gente semeia,
O Jardim Cesário Verde ficou.

Esperamos com paciência
Tudo o que foi prometido,
O quartel dos Bombeiros,
O Posto médico,
Que nada seja esquecido!


Queijas cresceu
(Autor: João Santareno)

Agora já não é aldeia
Mais mulheres e homens chegaram
Aos antigos veio uma ideia
Que outros homens projectaram

Três escolas para as crianças
Mercado e jardins se ergueram
Nos corações havia esperanças
Mais meninas, meninos cresceram

Mas algo que ainda não havia
A nossa junta de freguesia
Mas que felizmente também abriu

Penso, digo, com boas maneiras
Graças à Câmara de Oeiras
E vimos como se evoluiu.


Recordar Linda-a-Pastora
(Autor: Luís Gonçalves Nunes)

Linda-a-Pastora, terra antiga,
Implementada num altar.
Sempre bela, sempre amiga,
Nós te vimos saudar.

É o Tejo, tem grande enlace,
Que não cansas de olhar.
Também o Sol, assim que nasce,
Logo ele, te vem beijar.

É um nome de muito valor,
Terra de grande tradição.
Povo que trabalha, com amor,
Cumprindo sua obrigação.

Temos orgulho nos seus soldados,
Todos eles te sabem honrar.
Vivem sempre animados,
Sempre prontos pr'a ajudar.

Quantas vezes tão cansados!
Ao ouvir o toque da sirene,
E já na cama deitados
Deixam filhos, deixam mulher.

Sem saberem para que são chamados,
Levantam-se, vestem-se a correr.
Seu semelhante corre perigo,
É necessário socorrer.

São Bombeiros de grande valor,
Cheios de brio e tradição.
Trabalham com disciplina e amor,
Servindo toda a sua população.

Por vezes nos esquecemos,
Do perigo e risco que correm.
Nem sempre o valor lhe demos,
Enquanto trabalham, muitos dormem.

Para tudo são chamados,
Incêndios, enchentes e acidentes.
Mesmo trabalhos pouco aconselhados,
Respondem sim, estamos presentes.

Pelo pouco que disse, o mais recente,
Ficou o muito, que não sei descrever.
Queijas quer e está presente,
Nós vos queremos agradecer.

Nesta singela homenagem,
Queijas ou Linda-a-Pastora,
Eis a mesma população.

Linda-a-Pastora, é o teu nome,
Tua história, eu não sei!
De todos vós me despeço,
Desculpem, por favor, se errei!


Queijas és um encanto
(Autor: Luís Gonçalves Nunes)

Queijas, oh Queijas!
Cantar-te venho hoje aqui.
Mais bela, não há que Queijas,
Pelo menos, nunca vi!

Estás implantada num alto,
Que linda!... O que eu te invejo!
Vives virada para o mar,
Voltada para o Tejo.

Não tens campos, como outrora,
Em tempos que já lá vão.
Vives muito orgulhosa
Com a tua população.

Os teus moinhos não trabalham,
É do tempo, não é da idade.
Ontem foste campo, deste pão,
Amanha, serás cidade.

Tens no centro a tua Igreja,
Em tempo quem diria?
Temos muito orgulho em ti,
E do nosso Centro de Dia.

Do nosso Lar não falamos,
Para ninguém é novidade,
Nele vivem internadas,
Pessoas da 3.ª Idade.

Olhemos Queijas com amor,
Tanta beleza ela encerra.
Não proclamamos no exterior
O que temos na nossa terra.

De todos me despeço,
Alegremos nossas almas.
Para a nossa Vila de Queijas,
Peço grande salva de palmas!

 

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