PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Pascoa16 catequese

O Papa escreve aos Sacerdotes de Roma

papa francisco CartaCaros irmãos,
Neste tempo pascal pensava encontrar-vos e celebrar juntos a Missa Crismal. Não sendo possível uma celebração de carácter diocesano, escrevo-vos esta carta. A nova fase que iniciamos requer de nós sabedoria, previsão e compromisso comum, para que todos os esforços e sacrifícios feitos até agora não sejam em vão.

Durante este tempo de pandemia, muitos de vós partilhastes comigo, por correio eletrónico ou por telefone, o que significava esta situação imprevista e desconcertante. Portanto, sem poder sair nem ter um contacto direto, permitistes-me saber “em primeira mão” o que estáveis a viver. Essa partilha alimentou a minha oração, em muitos casos para agradecer pelo testemunho corajoso e generoso que recebia de vós; noutros, era a súplica e a intercessão confiante no Senhor que sempre estende a sua mão (cf. Mt 14,31). Embora fosse necessário manter o distanciamento social, isso não impediu que se fortalecesse sentido de pertença, de comunhão e de missão, que nos ajudou a garantir que a caridade, especialmente para com as pessoas e comunidades mais desfavorecidas, não fosse posta em quarentena. Nesses diálogos sinceros, pude constatar que a distância necessária não era sinónimo de retrocesso ou fechamento em si mesmo que anestesia, adormece e apaga a missão.

Motivado por estes intercâmbios, escrevo-vos porque desejo estar mais próximo de vós para acompanhar, partilhar e confirmar o vosso caminho. A esperança depende também de nós e exige que nos ajudemos a mantê-la viva e ativa: uma esperança contagiosa que se cultiva e reforça no encontro com os outros e que, como dom e tarefa, nos é dada para construir a nova “normalidade” que tanto desejamos.

Escrevo-vos olhando para a primeira comunidade apostólica, que também viveu momentos de confinamento, isolamento, medo e incerteza. Passaram-se cinquenta dias entre a imobilidade, o fechamento e o incipiente anúncio que haveria de mudar a sua vida para sempre. Enquanto as portas do lugar onde se encontravam com medo estavam fechadas, os discípulos foram surpreendidos por Jesus, «apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: “A paz esteja convosco”. Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse lhes de novo: “A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós”. Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes: “Recebei o Espírito Santo”» (Jo 20,19-22). Que também nós nos deixemos surpreender!

«Estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo estavam» (Jo 20,19)
Hoje como ontem sentimos que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo, e não há nada genuinamente humano que não encontre eco no seu coração” (Gaudium et spes, 1). Como conhecemos bem tudo isto! Todos escutámos os números e as percentagens que nos assolavam dia após dia; tocámos a dor do nosso povo com as mãos. O que ia chegando não eram dados distantes: as estatísticas tinham nomes, rostos, histórias partilhadas. Como comunidade presbiteral, não fomos estranhos a esta realidade e não ficámos a olhá-la pela janela; e encharcados pela tempestade que enfurecia, usastes de todos os meios para estar presentes e acompanhar as vossas comunidades: vistes chegar o lobo e não fugistes nem abandonastes o rebanho (cf. Jo 10 12-13).

Sofremos a perda repentina de familiares, vizinhos, amigos, paroquianos, confessores, pontos de referência da nossa fé. Vimos os rostos desconsolados daqueles que não puderam estar perto e dizer adeus aos seus entes queridos nas suas últimas horas. Vimos o sofrimento e a impotência dos profissionais de saúde que, exaustos, se esgotavam em intermináveis dias de trabalho, preocupados em atender a tantos pedidos. Todos sentimos a insegurança e o medo de trabalhadores e voluntários que se expunham diariamente para assegurar os serviços essenciais; e também para acompanhar e cuidar daqueles que, devido à sua exclusão e vulnerabilidade, sofriam ainda mais as consequências desta pandemia. Ouvimos e vimos as dificuldades e os transtornos do confinamento social: a solidão e o isolamento, especialmente dos idosos; a ansiedade, a angústia e o sentimento de falta de proteção diante da incerteza do trabalho e da habitação; a violência e o desgaste nas relações. O medo ancestral do contágio voltou a atacar com força. Partilhámos também as angustiantes preocupações de famílias inteiras que não sabem o que pôr na mesa na próxima semana.

Experimentámos a nossa própria vulnerabilidade e impotência. Assim como o forno põe à prova os vasos do oleiro, também fomos postos à prova (cf. Sir 27,5). Atordoados com tudo o que estava a acontecer, sentimos de maneira amplificada a precariedade da nossa vida e dos compromissos apostólicos. A imprevisibilidade da situação revelou a nossa incapacidade de conviver e de nos confrontarmos com o desconhecido, com o que não podemos governar ou controlar e, como todos os outros, sentimo-nos confusos, receosos, indefesos. Vivemos também aquela ira saudável e necessária que nos leva a não deixarmos cair os braços diante das injustiças e nos recorda que fomos sonhados para a Vida. Como Nicodemos, à noite, surpreendidos porque “o vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai”, perguntamo-nos: “Como pode isto acontecer?”. E Jesus respondeu-nos: “Tu és mestre de Israel e não sabes essas coisas?” (cf. Jo 3,8-10).

A complexidade do que se devia enfrentar não tolerava receitas ou respostas de manual; exigia muito mais do que fáceis exortações ou discursos edificantes, incapazes de criar raízes e assumir conscientemente tudo o que a vida concreta exigia de nós. A dor do nosso povo causava-nos sofrimentos, as suas incertezas atingiam-nos, a nossa fragilidade comum despia-nos de qualquer falsa condescendência idealista ou espiritualista, bem como de qualquer tentativa de fuga puritana. Ninguém é estranho a tudo o que acontece. Podemos dizer que vivemos comunitariamente a hora do pranto do Senhor: choramos diante do túmulo do amigo Lázaro (cf. Jo 11,35), diante da falta de abertura do seu povo (cf. Lc 13,14; 19,41), na noite escura do Getsémani (cf. Mc 14,32-42; Lc 22,44). É também a hora do pranto do discípulo diante do mistério da Cruz e do mal que atinge tantos inocentes. É o pranto amargo de Pedro depois da negação (cf. Lc 22,62), de Maria Madalena diante do sepulcro (cf. Jo 20, 11).

Sabemos que, nessas circunstâncias, não é fácil encontrar o caminho a percorrer, e nem sequer faltarão as vozes que dirão tudo o que poderia ter sido feito diante desta realidade desconhecida. Os nossos modos habituais de nos relacionarmos, organizarmos, celebrarmos, rezarmos, convocarmos e até de enfrentarmos os conflitos foram modificados e postos em causa por uma presença invisível que transformou a nossa quotidianidade em adversidade. Não se trata apenas de um facto individual, familiar, de um determinado grupo social ou de uma terra. As características do vírus fazem desaparecer as lógicas com as quais estávamos habituados a dividir ou classificar a realidade. A pandemia não conhece adjetivos nem limites, e ninguém pode pensar em se desenrascar sozinho. Todos somos atingidos e envolvidos.

A narrativa de uma sociedade profilática, imperturbável e sempre pronta para o consumo indefinido foi posta em causa, revelando falta de imunidade cultural e espiritual diante dos conflitos. Uma série de perguntas e problemas antigos e novos (que muitas regiões consideravam ultrapassados e coisas do passado) ocuparam o horizonte e a atenção. Perguntas que não encontrarão resposta simplesmente com a reabertura das várias atividades; pelo contrário, será indispensável desenvolver uma escuta atenta mas cheia de esperança, serena mas tenaz, constante mas não ansiosa, que possa preparar e aplanar os caminhos que o Senhor nos chama a percorrer (cf. Mc 1,2-3). Sabemos que das tribulações e das experiências dolorosas não saímos iguais a como entramos. Devemos estar vigilantes e atentos. O próprio Senhor, na sua hora crucial, rezou por esta intenção: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do Mal” (Jo 17,15). Expostos e atingidos pessoal e comunitariamente na nossa vulnerabilidade e fragilidade e nos nossos limites, corremos o sério risco de nos retirarmos e de estarmos a “remoer” a desolação que a pandemia nos apresenta, bem como de nos exasperarmos num otimismo ilimitado, incapaz de aceitar a dimensão real dos acontecimentos (cf. Exortação Apostólica Evangelii gaudium, 226-228).

As horas da tribulação questionam a nossa capacidade de discernimento para descobrir quais são as tentações que ameaçam apanhar-nos numa atmosfera de perplexidade e confusão, para depois nos fazer cair numa tendência que impedirá as nossas comunidades de promover a nova vida que o Senhor Ressuscitado nos quer dar. São diversas as tentações, típicas deste tempo, que podem cegar-nos e fazer-nos cultivar certos sentimentos e atitudes que não permitem que a esperança estimule a nossa criatividade, o nosso talento e a nossa capacidade de resposta: desde o querer assumir honestamente a gravidade da situação, mas tentando resolvê-la apenas com atividades substitutivas ou paliativas, esperando que tudo volte à “normalidade”, ignorando as feridas profundas e o número de pessoas que entretanto faleceram; até permanecermos imersos numa certa nostalgia paralisante do passado recente que nos faz dizer “nada será como antes” e nos torna incapazes de convidar outras pessoas a sonhar e a desenvolver novos caminhos e novos estilos de vida.

«Veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse lhes: “A paz esteja convosco”. Dito isto, mostrou lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse lhes de novo: “A paz esteja convosco”» (Jo 20,19-21).
O Senhor não escolheu nem procurou uma situação ideal para entrar na vida dos seus discípulos. Teríamos preferido, com certeza, que tudo o que se passou não tivesse acontecido, mas aconteceu; e, como os discípulos de Emaús, podemos também continuar a murmurar entristecidos ao longo do caminho (cf. Lc 24,13-21). Apresentando-Se no Cenáculo com as portas fechadas, no meio do isolamento, do medo e da insegurança em que viviam, o Senhor conseguiu transformar toda a lógica e dar um novo significado à história e aos acontecimentos. Cada tempo é adequado para o anúncio da paz; nenhuma circunstância está desprovida da sua graça. A sua presença no meio do confinamento e às ausências forçadas, anuncia aos discípulos de ontem como a nós hoje um novo dia capaz de questionar a imobilidade e a resignação e de mobilizar todos os dons para o serviço da comunidade. Com a sua presença, o confinamento tornou-se fecundo, dando vida à nova comunidade apostólica.

Digamos com confiança e sem medo: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5,20). Não tenhamos medo dos cenários complexos em que vivemos, porque aí, no meio de nós, está o Senhor; Deus sempre realizou o milagre de gerar bons frutos (cf. Jo 15,5). A alegria cristã nasce precisamente desta certeza. No meio de contradições e de incompreensões que temos de enfrentar todos os dias, submersos e até mesmo atordoados por tantas palavras e conexões, esconde-se a voz do Ressuscitado que nos diz: «A paz esteja convosco!».

É reconfortante pegar o Evangelho e contemplar Jesus no meio do seu povo, acolhendo e abraçando a vida e as pessoas tal como se apresentam. Os seus gestos encarnam o belíssimo cântico de Maria: «Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes» (Lc 1,51-52). Ele próprio ofereceu as suas mãos e o seu lado aberto como um caminho de ressurreição. Não esconde nem disfarça as suas feridas; pelo contrário, convida Tomé a tocar com a mão até que ponto como um peito ferido pode ser fonte de Vida em abundância (cf. Jo 20,27-29).

Em repetidas ocasiões, como companheiro espiritual, pude testemunhar que “a pessoa que vê as coisas como são realmente deixa-se levar pela dor e pelas lágrimas no seu coração, é capaz de alcançar as profundezas da vida e ser verdadeiramente feliz”. Essa pessoa é consolada, mas com a consolação de Jesus e não com a do mundo. Assim pode ter a coragem de partilhar o sofrimento dos outros e deixar de fugir das situações dolorosas. Desse modo descobre que a vida tem sentido no socorrer o outro na sua dor, no compreender a angústia dos outros, no dar alívio aos outros. Esta pessoa sente que o outro é carne da sua carne, não tem medo de se aproximar até tocar na sua ferida, tem compaixão até sentir que as distâncias se anulam. Assim é possível colher a exortação de São Paulo: “Chorai com os que choram” (Rm 12,15). Saber chorar com os outros, isto é santidade” (Exortação Apostólica Gaudete et exsultate, 76).

«“Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós”. Dito isto, soprou sobre eles e disse lhes: “Recebei o Espírito Santo”» (Jo 20,21-22).

Caros irmãos, como comunidade presbiteral, somos chamados a anunciar e a profetizar o futuro, como a sentinela que anuncia a aurora que traz um novo dia (cf. Is 21,11): ou será algo de novo, ou será mais que o normal, muito mais e até pior. A Ressurreição não é apenas um acontecimento histórico do passado para recordar e celebrar; é mais, muito mais: é o anúncio da salvação de um tempo novo que ressoa e já irrompe hoje: «Já começa a brotar, não vedes?» (Is 43,19); é o ad-venire que o Senhor nos chama a construir. A fé permite-nos uma imaginação realista e criativa, capaz de abandonar a lógica da repetição, da substituição ou da conservação; convida-nos a instaurar um tempo sempre novo: o tempo do Senhor. Se uma presença invisível, silenciosa, expansiva e viral nos colocou em crise e nos baralhou, deixemos que esta outra Presença discreta, respeitosa e não invasiva nos chame de novo e nos ensine a não ter medo de enfrentar a realidade. Se uma presença não palpável foi capaz de desconcertar e inverter as prioridades e as agendas globais aparentemente imóveis que tanto sufocam e devastam as nossas comunidades e nossa irmã terra, não tenhamos medo de que seja a presença do Ressuscitado a traçar o nosso percurso, a abrir horizontes e a nos dar a coragem de viver este momento histórico e singular. Um punhado de homens receosos foi capaz de iniciar uma nova corrente, anúncio vivo de Deus connosco. Não temais! «A força do testemunho dos santos está em viver as Bem-aventuranças e a regra de comportamento do juízo final» (Exortação Apostólica Gaudete et exsultate, 109).

Deixemo-nos surpreender mais uma vez pelo Ressuscitado. Que seja Ele, a partir do seu peito ferido, sinal de quão dura e injusta se torna a realidade, a estimular-nos a não voltarmos as costas à dura e difícil realidade dos nossos irmãos. Que seja Ele a ensinar-nos a acompanhar, curar e enfaixar as feridas do nosso povo, não com medo, mas com a audácia e a prodigalidade evangélica da multiplicação dos pães (cf. Mt 14,15-21); com a coragem, a preocupação e a responsabilidade do samaritano (cf. Lc 10,33-35); com a alegria e a festa do pastor pela sua ovelha reencontrada (cf. Lc 15,4-6); com o abraço reconciliador do pai que conhece o perdão (cf. Lc 15,20); com a piedade, a delicadeza e a ternura de Maria de Betânia (cf. Jo 12,1-3); com a mansidão, a paciência e a inteligência dos discípulos missionários do Senhor (cf. Mt 10,16-23). Que sejam as mãos feridas do Ressuscitado a consolar as nossas tristezas, a aumentar a nossa esperança e a estimular-nos a procurar o Reino de Deus para lá dos nossos abrigos habituais. Deixemo-nos surpreender também pelo nosso povo fiel e simples, muitas vezes provado e dilacerado, mas também visitado pela misericórdia do Senhor. Que este povo nos ensine a plasmar e temperar o nosso coração de pastores com a mansidão e a compaixão, com a humildade e a magnanimidade da resistência ativa, solidária, paciente e corajosa, que não fica indiferente, mas nega e desmascara todo o ceticismo e fatalismo. Quanto há para aprender com a força do Povo fiel de Deus, que encontra sempre o modo de socorrer e acompanhar quem caiu! A ressurreição é o anúncio de que as coisas podem mudar. Deixemos que seja a Páscoa, que não conhece fronteiras, a nos conduzir criativamente aos lugares onde combatem a esperança e a vida, onde o sofrimento e a dor se tornam um espaço propício à corrupção e à especulação, onde a agressividade e a violência parecem ser a única saída.

Como sacerdotes, filhos e membros de um povo sacerdotal, temos o dever de assumir a responsabilidade pelo futuro e de o projetar como irmãos. Coloquemos nas mãos feridas do Senhor, como oferta sagrada, a nossa fragilidade, a fragilidade de nosso povo, bem como a de toda a humanidade. O Senhor é Aquele que nos transforma, que se serve de nós como do pão, toma a nossa vida nas suas mãos, nos abençoa, nos parte e nos reparte e nos dá ao seu povo. E com humildade deixemo-nos ungir pelas palavras de Paulo, para que se espalhem como óleo perfumado nos diversos recantos da nossa cidade, despertando assim a esperança discreta que muitos – tacitamente – guardam nos seus corações: «Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Levamos sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, para que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus» (2 Cor 4 8-10). Participemos com Jesus na sua paixão, a nossa paixão, para viver também com Ele a força da ressurreição: certeza do amor de Deus capaz de mover as entranhas e de sair para as encruzilhadas dos caminhos para partilhar “a Boa Nova com os pobres, proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, restituir a liberdade aos oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (cf. Lc 4,18-19), com a alegria de que todos possam participar ativamente com a sua dignidade de filhos do Deus vivo.

Quero partilhar convosco todas estas coisas, que pensei e senti durante este tempo de pandemia, para que nos ajudem no caminho do louvor ao Senhor e do serviço aos irmãos. Espero que sirvam para todos nós, para “amar e servir mais”.
Que o Senhor Jesus vos abençoe e a Virgem Santa vos proteja. E, por favor, peço-vos que não vos esqueçais de rezar por mim.

Fraternalmente,
Francisco

Roma, São João de Latrão, 31 de maio de 2020, Solenidade do Pentecostes
Carta do Santo Padre aos Sacerdotes da Diocese de Roma

 

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