PARÓQUIA S. MIGUEL DE QUEIJAS

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Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão

Sinodo2021 23“O caminho da sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio”, é o compromisso programático proposto pelo Papa Francisco. De facto, a sinodalidade “é dimensão constitutiva da Igreja”, de modo que “aquilo que o Senhor nos pede, de certo modo está já tudo contido na palavra sínodo.

“Sínodo” é uma palavra antiga cujo significado recorda os conteúdos mais profundos da Igreja. Composta pela preposição ‘syn’, com, e pelo substantivo ‘hodos’, caminho, indica o caminho que os membros do Povo de Deus devem percorrer juntos. Remete, portanto, para o Senhor Jesus que se apresenta a si mesmo como “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), e para o facto de os cristãos, seguindo Jesus, serem chamados nas origens “os discípulos do caminho”.

O Papa Francisco presidiu no dia 9 de Outubro de 2021 à Missa de abertura do Sínodo sobre Sinodalidade e pediu que o processo sinodal conserve a dimensão espiritual e que todos sejam escutados.

Na homilia da Eucaristia de 10 de Outubro o papa reforçou: “Nós, que iniciamos este caminho, somos chamados a tornarmo-nos peritos na arte do encontro; peritos, não na organização de eventos ou na proposta duma reflexão teórica sobre os problemas mas, antes de mais, de arranjar tempo para encontrar o Senhor, para dar espaço à oração e adoração”. Sublinhando ainda que “A Palavra abre-se ao discernimento e ilumina-o, e isso deve orientar o Sínodo, para que não seja uma convenção eclesial, um congresso de estudos ou um congresso político, para que não seja um Parlamento, mas um evento de graça, um processo de cura conduzido pelo Espírito Santo”.

Apontou ainda as prioridades para o processo sinodal e falou dos três verbos que irão marcar este Sínodo: “encontrar”, “escutar” e “discernir”. Relembrou que este processo implica “caminhar pela mesmo caminho, em conjunto”, apelando que “ao abrir este percurso sinodal, comecemos todos – papa, bispos, sacerdotes, religiosas e religiosos, irmãs e irmãos leigos – por nos interrogar: nós, comunidade cristã, encarnamos o estilo de Deus, que caminha na história e partilha as vicissitudes da humanidade?”. E acrescentou: “Permitimos que as pessoas se expressem, caminhem na fé – mesmo se têm percursos de vida difíceis –, contribuam para a vida da comunidade sem serem estorvadas, rejeitadas ou julgadas?”. Aprender a escuta recíproca, entre bispos, padres, religiosos e leigos, é “um exercício lento, talvez cansativo”, mas necessário para podermos evitar “respostas artificiais e superficiais”.

O papa apelou à participação de todos os cristãos neste caminho sinodal, que culminará em Outubro de 2023, como uma “grande oportunidade para a conversão pastoral em chave missionária e também ecuménica”, alertando para alguns riscos, afirmando que esta não pode ser uma “iniciativa de fachada” ou uma espécie de “grupo de estudo”.

Afirmou ainda que “o Sínodo não é um parlamento, um inquérito de opinião. O Sínodo é um momento eclesial, o protagonista do Sínodo é o Espírito Santo”, sublinhando a importância de se evitar que esta acabe por ser uma iniciativa apenas formal, intelectual. Não se pode cair na “tentação do imobilismo” e do “sempre se fez assim”, que considerou “um veneno na vida da Igreja”, porque “o risco é que no fim se adoptem soluções velhas para problemas novos”.

Escutemos o Espírito Santo para fazermos caminho que converta o nosso coração e nos torne mais Igreja.

 

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